Autor: Felipe Barros
Hoje, dentro do louvor da Igreja, geralmente quem mais sofre “perseguição” é o coitado do baterista. Quando alguém reclama da altura do som, os outros músicos dizem: “Sabe o que é, quando a bateria fica alta, agente tem que aumentar o nosso volume….”, embalados neste argumento estão, o técnico de som, o ministro de louvor, os back’s, os pastores, e praticamente todos aqueles que se incomodam com a altura do som. “Realmente a bateria é essencial para o louvor?” Esta pergunta é de simples resposta. Sim. Os instrumentos de percussão, são de grande importância na palavra de Deus – 2 Sm 6:5.
Assim como os instrumentos de corda evoluíram (no antigo testamento não existia guitarra elétrica com distorção), os instrumentos de percussão evoluíram também, a bateria é, nada mais nada menos que a junção de vários instrumentos. Observe uma orquestra. Você percebe que cada músico toca um instrumento. Um toca o surdo, outro o bumbo, outro músico toca o tímpano, outro a caixa ou tarol e outro toca os pratos ou címbalos. A bateria é apenas o ajuntamento destas peças. Não um instrumento criado por rebeldes apenas para atrapalhar o louvor. Você pode não acreditar, mas eu já ouvi isto.
Desde o velho testamento, até hoje, os instrumentos de percussão continuam sendo de essencial importância para impôr os ritmos gerando a alegria. Claro que exageros são ruins (“tudo demais é sobra”), mas é importante vermos a bateria como um instrumento essencial para o louvor que entoamos a Deus em nosso cultos.
Como baterista, irmão, primo e amigo de bateristas, digo: muitas vezes tocamos alto sim, mas, na maioria das vezes o problema não está apenas no baterista. Dê um bom retorno a ele, e você verá uma grande diferença.
Faça um teste. Tente começar o louvor da sua Igreja sem a bateria. Ao fazer este teste, você irá concordar comigo que ela é solução. Não problema.
felipeibf@hotmail.com
Igreja Batista da Floresta
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