Autor: Autor Desconhecido
“Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo.”. Jó 2:11
Jó precisava muito dos seus amigos quando eles vieram até ele. Ele precisava de consolo e de palavras ternas; precisava de carinho e de palavras de alívio. Como Jó deve ter se alegrado com a chegada dos seus amigos! Sua alma ferida anelava pela presença compassiva dos amigos. Mas essa companhia produziu nele um grande mal. Em vez de trazer alento e consolo ao seu coração sofrido, eles trouxeram sofrimento. Eles se tornaram instrumento de maior dor e sofrimento e transformaram sua vida em grande angustia.
Eles não queriam ser fonte de dor e sofrimento. Eram homens cheios de boas intenções e amigos verdadeiros. Havendo ouvido da dor e da aflição de Jó, fizeram um acordo entre si para ajudar o amigo. Quando chegaram, se sentiram tão comovidos com a condição em que encontraram Jó que choraram, rasgaram suas vestes e jogaram cinzas sobre a cabeça.
Como esses amigos compassivos puderam acrescentar mais sofrimento ao amigo Jó? Primeiro com seu longo silêncio. Por sete dias e sete noites permaneceram em silêncio (“Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.” 2:13). Nenhuma palavra foi dita. Sua dor era profunda e genuína. Dia após dia esses homens ficaram silenciosos até que finalmente Jó mesmo rompeu o silêncio com uma terrível maldição. Lamentavelmente seu silêncio permitiu que Jó amaldiçoasse seu nascimento. Deveriam ter evitado esse acontecimento com palavras de consolo.
Depois os amigos aumentaram ainda mais o sofrimento de Jó apresentando uma errônea teoria de sofrimento. Discutiram com ele dizendo que o seu sofrimento deveria ter origem em algum pecado seu. Que miserável ajuda esses amigos prestaram a Jó.
Tentando ajudar, o homem muitas vezes falha, mas Deus não, Ele nunca falha. Podemos confiar nEle em todos os momentos da nossa vida. Deus é o nosso refúgio e nosso socorro em todos os momentos da nossa vida.
Pai amoroso. Te louvamos por Teu grande e terno amor. Te louvamos por nos ter dado Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nosso verdadeiro amigo. Te louvamos porque podemos recorrer a Ele sempre que a dor bate no nosso peito. Te pedimos que nos dê a graça de confiar em ti. Em nome de Jesus, amém!
Adaptado: Rev. Geraldo Silveira Filho
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