Autor: S. J. Ribeiro
“Esta pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no gazofilácio.” (Mc.12:43)
A matemática de Deus é assim mesmo: às vezes paradoxal. O mais e o muito não se medem por números, quantitativamente, mas calcula-se na base de valores morais e espirituais, isto é, qualitativamente.
Por isso a pobre viúva deitando centavos no gazofilácio do templo, mas oferecendo tudo quanto tinha, ofertou mais do que os ricaços, deitando os milhares que lhes sobejavam.
Não é o dinheiro o canal por onde defluam as bênçãos celestes, mas a oferta, quando significa louvor, adoração e culto; quando simboliza a participação de cada um na extensão do Reino de Jesus, no ideal divino de ver o mundo abençoado pelo Evangelho, é também o elemento aferidor da consagração de cada servo de Deus e motivo de bênçãos superabundantes. Deve constituir-se, então, expressão de sacrifício ao revelar dedicação e consagração a Jesus e a seu Reino, numa entrega total.
Dar não é o caso, mas dar tudo, absolutamente tudo, é demonstração de fé e confiança em Deus. É saber que Ele suprirá todas as necessidades, embora poucas, para o pobre que dá, porque confia.
Deus se agrada de tais sacrifícios, e se não houver bênçãos materiais decorrentes dessa atitude, haverá paz e refrigério no coração e a certeza de uma recompensa para a eternidade.
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.” (II Co. 9:7)
(Extraído do livro Ninguém Falou Como Jesus – S. J. Ribeiro).
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