
Hoje, falaremos sobre meu assunto favorito: Medicina. Uma das críticas à medicina moderna é que ela “trata os sintomas”, não a causa da doença. Leia e medite sobre: Uma Doença Fatal: Sarando a Raiz do Pecado.
Esse pensamento inspira campanhas como “Make America Healthy Again” – difíceis de contestar, afinal, quem não deseja saúde?
Essa lógica não se aplica apenas à medicina. Pensemos na jardinagem: arrancar só a parte visível da erva-daninha não resolve o problema. Se não tirarmos pela raiz, ela volta. Ele se aplica à nossa vida espiritual.
Pecado: Sintoma ou Raiz?
Muitos de nós pensamos no pecado como atos pontuais. Julgamo-nos como se fôssemos contadores de impostos espirituais. “Dou dinheiro”, “vou à igreja”, “minto às vezes”. E achamos que Deus faz o mesmo.
Mas isso ignora a raiz do problema. Assim como na insuficiência cardíaca – que piora não apenas pela lesão, mas pelos mecanismos de compensação do corpo – nosso pecado se perpetua quando tratamos só os sintomas.
A Medicina Espiritual
A insuficiência cardíaca mata mais do que muitos cânceres. E sabe o que é mais eficaz para tratá-la? Um remédio que enfraquece o coração. Isso porque ele trata a causa, não só o sintoma.
Na vida espiritual, muitos tratam a “febre” do pecado, mas não a infecção. Olhamos para os frutos visíveis, sem encarar as raízes – orgulho, inveja, descontentamento com Deus.
O Coração de Caim
Caim é um espelho para nós. Matou Abel não por capricho, mas por inveja. Queria o favor de Deus, mas em vez de se alinhar com Ele, guardou ressentimento. Sua luta, na essência, era com Deus.
Seus sentimentos podem parecer extremos, mas quantas vezes buscamos a Deus com meios errados? Quantos de nós sacrificamos tempo ou dinheiro por coisas eternas?
Tristeza vs. Arrependimento
Lamentar não é vencer o pecado. Muitos choram suas falhas, mas isso pode se tornar uma idolatria sutil. Começamos a colocar mais fé em nossa tristeza do que no sacrifício de Cristo. E isso fere duplamente o coração de Deus.
O verdadeiro arrependimento nasce do amor por Cristo, não da autopunição. Só o Espírito Santo pode operar essa transformação.
Três Caminhos Diante da Queda
- Negação ou Moralismo – Abandona-se a fé ou se torna um legalista, escondendo o pecado.
- Troca de Pecados – Vence-se um hábito, mas surge outro. A raiz não foi transformada.
- Transformação Real – Pela graça e amor de Deus, o coração é mudado, e a vida é redirecionada.
Conclusão: Uma Vitória de Cada Vez
A santificação é um milagre. Não é uma batalha vencida de uma vez, mas centímetro por centímetro, como num jogo de rugby. Até nossas boas obras podem ter raízes pecaminosas.
Mas isso não deve desanimar. Ao confiar no Espírito Santo e no sacrifício de Cristo – não em nossa força – podemos declarar com Paulo: Aquele que começou a boa obra será fiel para completá-la.
Cada passo rumo a Cristo é uma vitória humilde, que nos torna mais amorosos com os que também estão lutando.
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Leia esse livro: Eu, meu pavio curto e Deus: Aprendendo a irar-se sem pecar
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