Eu, sedutor de mim!

Autor: João Ferreira da Costa

Tiago 1: 14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. 15 Depois, havendo a concupiscência concebida, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

Pelo contexto percebemos que ninguém pode culpar Deus pela própria tentação, ela faz parte da nossa natureza latente. É particularidade nossa, o maior inimigo do homem é o próprio homem. (Jr 17:5) Maldito o homem que confia nele mesmo. Sua luta interior é acirrada, não é uma batalha qualquer, é uma guerra.

Um Cacique Sioux traduziu a luta interior do homem como sendo dois cachorros brigando internamente, um muito feroz e outro bom. Perguntaram a ele quem seria o vencedor. Sua resposta sábia veio instintivamente. O que for mais bem alimentado.

O homem deve alimentar o espírito, em detrimento da carne. O homem interior é terrível, tentações e mais tentações, produzidas dentro da própria alma, do próprio coração. A concupiscência seduz, aliciando a pessoa a copular, dando inicio uma gestação perigosa que deve ser abortada antes que venha dar a luz. Porque uma vez dando a luz o pecado ele gera a morte, dentro da mesma. Engraçado! Pecado não gera pecado, gera morte. É o pior salário do mundo, quem recebe é operário do pecado, nunca aumenta, só defasa. Romanos 6:23 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”.

O Kit: Leitura da Palavra de Deus, oração, vigilância, jejum. Conduz o crente a estar preparado para qualquer tentativa súbita, da concupiscência; deve ser barrada, saindo de suas lisonjas, da sedução dela, como José fugiu da mulher de Potifar.

Vigiemos, não sejamos seduzidos por nós mesmos. Todo cristão está sujeito às tentações. Tentado sim, mas não “parindo” pecado. Rm 7:24 – “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”

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