Autor: Dinei Domingos
João 7:24 não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.
Sempre que ouço depoimentos de pessoas aplicando seus julgamentos, percebo que os equívocos são acometidos sem nenhuma misericórdia. Basta o conhecimento de um fato, que no conceito da maioria “moral” as sentenças são aplicadas sem critério ou com critérios próprios. Sejamos honestos, dentro de nossa sociedade, remetendo aos tempos de JESUS, seriamos facilmente tentados a atirar pedras em qualquer um que fosse pego em condições de erros praticados, como foi o episodio histórico que a bíblia nos narra com JESUS. João 8:4-11 “Disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Quantas vezes, em nosso contexto religioso estamos prontos para apedrejar, não com pedras propriamente e sim com acusações, sentenças, punições e até disciplinas que não tem nenhum valor de tratamento e sim de envergonhar. É só surgir um casal de namorados grávidos para que os olhares, as fofocas e a exclusão exista, sem piedade, enquanto os outros com aparência de bons estão com uma vida em pecado “se prevenindo”e todos dizem – Que casal abençoado. Observamos que as pessoas que aparentam ter uma vida de santidade, com orações eloqüentes com jeito e posturas aparentemente saldáveis, logo são atribuídas a cargos e funções de liderança. Principalmente se esse individuo declara seus votos e jejuns a todos, dar seus dízimos e ofertas. São coisas desse tipo, que me leva a parábola do publicano e o fariseu, Lucas 8:9-14 Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
As aparências nos remetem, freqüentemente, a fazer injustiças. Sem nenhuma compaixão sentenciamos todos que por algum motivo foi vitima consciente ou inconsciente de atitudes que para nós são inaceitáveis. Oro para que minhas sentenças estejam voltadas para meus atos e que diante e dos atos dos meus irmãos, o SENHOR tenha misericórdia. JESUS é DEUS te perdão e todas as vezes que recorremos a Ele, estaremos diante da GRAÇA e da bondade infinita de DEUS. Não julgue segundo as aparências, nem pela sua formação cultural, familiar, religiosa ou social. Tenha um coração segundo o coração de DEUS. Viva sem desejar justiça própria, sem apontar as falhas alheias. Dessa forma você será, com certeza, mais feliz. DEUS abençoe sua vida querido leitor e se você tem sido vitima de algum julgamento injusto, coloque nas mãos de DEUS e aguarde que o tempo vai trazer a verdadeira justiça.
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