Autor: Antonio Carlos Barro
“Que aqueles que semeiam chorando façam a colheita com alegria!” Salmo 126:5
Normalmente quando algumas coisas acontecem com os outros e que causam sofrimentos, a dor alheia parece não ser tão grande assim e muitas vezes criticamos aquelas pessoas pela demonstração de fraqueza na angústia. Damos até mesmo conselhos e citamos exemplos de alguns que foram fortes durante as lutas da vida. A coisa muda de figura quando somos nós os protagonistas da história. O verbo não é mais conjugado na terceira pessoa, mas agora na primeira pessoa. O que estava longe, agora está perto.
O ser humano foi criado com capacidade de enfrentar desastres e calamidades. Talvez você esteja enfrentando algo penoso e difícil e esteja se perguntando por que tudo isso está acontecendo e principalmente porque está acontecendo com você. É nessas horas que olhamos para os tempos da nossa vida.
Olhamos para o presente e nada nos anima porque as calamidades são muitas. Não encontramos energias para os afazeres diários e não temos motivações para planejar, sonhar e seguir em frente. Olhamos para o futuro e não vemos nada. Tudo está longe e incerto. O segredo então é olhar para o passado, todavia, esse olhar deve ser racional, objetivo e com o propósito de recordar que nem tudo foi o que parece ser hoje.
O passado é nosso aliado. Ele deve ser visitado apenas e não habitado permanentemente. Visitamos o passado e trazemos a memória o que Deus fez por nós. Quantas bênçãos! Quantos livramentos! Quantas maravilhas! Onde estão todas essas coisas hoje? As bênçãos deixaram de existir porque hoje as adversidades são muitas?
Renove suas esperanças em Deus e mesmo no meio do choro, saia semeando. Faça provisões para o futuro que você não sabe como será. Todavia, quando o futuro chegar você desfrutará dele porque mesmo quando não podia ou não tinha forças, você semeou.
As lágrimas que escorrem do rosto, regam a semente que produzirá grandes colheitas.
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