Autor: Pr. Paulo César
Por que sou dizimista?
1)Sou dizimista porque o dízimo é santo (Levítico 27:30-32);
2)Sou dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Malaquias 3:10-12);
3)Sou dizimista porque amo a obra de Deus, na face da Terra;
4)Sou dizimista porque Deus é o dono do mundo (Salmos 24:1);
5)Sou dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Deuteronômio 14.22-23);
6) Sou dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (Atos 20:35);
7)Sou dizimista porque Deus ama o que dá com alegria (I Coríntios 9:7);
8)Sou dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I Crônicas 29.17);
9)Sou dizimista porque não sou avarento (I Timóteo 6:10);
10)Sou dizimista porque meu tesouro está no céu ( Mateus 6:19-21);
11)Sou dizimista porque obedeço a lei de Deus (Atos 5.29);
12)Sou dizimista porque a benção de Deus é que enriquece (Provérbios 10:22).
Sobre o que foi requerido que os judeus pagassem o dízimo?
A ordem de Deus era de que tudo o que os judeus recebessem dariam o dízimo ao Senhor:
(Levítico 27.30-34): “Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor. Porém se alguém das sua dízimas resgatar alguma coisa, acrescerá o seu quinto sobre ela. No tocante às todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Não esquadrinhará entre o bom e mal, nem trocará, mas, se em alguma maneira tocar, o tal e o trocado serão santos; não serão resgatados. Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel no monte Sinai.”
Quando alguém por algum motivo gastasse o dízimo, a pessoa teria que acrescentar um quinto sobre o dízimo. Um quinto de 10% é igual a 2%, ou seja acrescentaria 2% do total sobre o seu dízimo. Será que estamos fazendo o mesmo?
Para quem era pago o dízimo?
Os dízimos eram pagos aos Levitas:
(Números 18.24): “Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão”.
Deus queria que toda a nação fosse sacerdotal:
(Êxodo 19.6): “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.”. Porém por desobedecerem a Deus, Deus levantou a tribo de Levi, para trabalharem como tribo sacerdotal.
Os Levitas não tinham meios de rendas, gados, heranças que lhes assegurassem sustento. Por restarem serviços a tenda da congregação recebia os dízimos dos filhos de Israel:
(Números 18.21): “Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação”.
Todavia, os Levitas não tinham permissão de ficarem com a totalidade dos dízimos recebidos, mas daquilo que lhes era concebido , eram obrigados a dar uma parte chamada dízimo dos dízimos:
(Números 18.26): “Também falarás aos Levitas e dir-lhes-ás: quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O Dízimo dos dízimos.”
(Neemias 10.38): “E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.”
Esses dízimos tinham de ser todas as dádivas:
(Números 18.29): “De todas as vossas dádivas apresentareis toda a oferta do Senhor: do melhor delas, à parte que é sagrada”.
Não podia ser entregue a qualquer pessoa, tinha que ser entregue ao sacerdote Arão:
(Números 18.28): “Assim também oferecereis ao Senhor uma oferta de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel e deles dareis a oferta alçada do Senhor a Arão o Sacerdote.”
Para que era o dízimo?
O dízimo, primeiro, era o sustento dos levitas e sacerdotes (quem sabe se as igrejas de hoje, passassem a cuidar mais dos seus pastores e suas famílias), depois para os órfãos e obras sociais:
(Deuteronômio 14:29): “Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.” (Princípio de produtividade ligado ao trabalho)
(Gênesis 1:26): “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.”
A palavra tudo (ou toda) aparece, em Gênesis 1.26-31, 11 vezes: (v26= 2, v28=1, v29=3, v30=4, v31=1).
Onde é que os judeus deveriam oferecer seus Dízimos?
Competia-lhes trazer ao lugar que o Senhor vosso Deus escolhesse entre todas as tribos, para ali por o seu nome, Isto é, Jerusalém:
(Deuteronômio 12.5): “Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis.”
(Ezequiel 5.5): “Assim diz o Senhor DEUS: Esta é Jerusalém; coloquei-a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela.”
O oferecimento dos dízimos era transformado numa grande festa onde todos participavam:
(Deuteronômio 12:7-12): “E fiz assim, como se me deu ordem; as minhas mobílias tirei para fora de dia, como mobílias do cativeiro; então à tarde fiz, com a mão, uma abertura na parede; às escuras as tirei para fora, e nos meus ombros as levei, aos olhos deles. E, pela manhã, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, porventura não te disse a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu? Dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Esta carga refere-se ao príncipe em Jerusalém, e a toda a casa de Israel, que está no meio dela. Dize: Eu sou o vosso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; irão para o exílio em cativeiro. E o príncipe que está no meio deles levará aos ombros as mobílias, e às escuras sairá; farão uma abertura na parede para as tirarem por ela; o seu rosto cobrirá, para que com os seus olhos não veja a terra.”
Se Jerusalém fosse longe da vila onde morava o dizimista, o transporte de suas colheitas poderia criar um problema, Deus permitiu que fosse vendido tudo e teriam o dinheiro:
(Deuteronômio 14:22,24 e 25): “Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus;”
O que não podia era deixar de trazer o dízimo. A cada três anos, o dízimo era oferecido na própria terra do dizimista:
(Deuteronômio 14:28; 26:12): “Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;” e “Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem;”
Ofertas e Dízimos
O dízimo era obrigatório, a oferta era voluntária:
(Êxodo 35:5): “Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e cobre,”
Apesar da Oferta ser alçada, poderia ser estipulada:
(Êxodo 35:6,9): “Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabras, e peles de carneiros, tintas de vermelho, e peles de texugos, madeira de acácia, e azeite para a luminária, e especiarias para o azeite da unção, e para o incenso aromático. E pedras de ônix, e pedras de engaste, para o éfode e para o peitoral.”
Três tipos de ofertas:
1)Do homem (Êxodo 35.23 e 24) coisas médias: “E todo o homem que se achou com azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles de texugos, os trazia; todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço.”
2)Da mulher (Êxodo 35.25 e 26) coisas pequenas: “E todas as mulheres sábias de coração fiavam com as suas mãos, e traziam o que tinham fiado, o azul e a púrpura, o carmesim e o linho fino. E todas as mulheres, cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pêlos das cabras.”
3)Do príncipe (Êxodo 35.27 e 28) coisas grandes: “E os príncipes traziam pedras de ônix e pedras de engastes para o éfode e para o peitoral, E especiarias, e azeite para a luminária, e para o azeite da unção, e para o incenso aromático.”
Idéias erradas quanto ao dízimo
1)Não é legalismo (dar o dízimo só pelo peso da lei);
2)Não é substituto das virtudes cristãs (entregar o dízimo não isenta o crente da prática das grandes virtudes. Em Lucas 11:42): “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras.”; Jesus repreendeu os Fariseus porque davam os dízimos, mas desprezavam o juízo de Deus.
3)Não deve se transformar numa carga insuportável, deve ser uma manifestação espontânea.
4)Não concede poder de barganha (dar o dízimo para Ter privilégios na igreja).
5)Não nos torna merecedores da graça divina (o dízimo não compra a salvação).
Bênçãos advindas da fidelidade de dizimar
1)Quatro tipos de demônios são repreendidos:
a)Devorador (Malaquias 3:11);
b)Cortador (Joel 1:4, parte a) ;
c)Migrador (Joel 1:4, parte b), faz viagens periódicas em seu lar);
d)Destruidor (Joel 4.4, parte a).
2)Teremos respeito pelo de fora (Malaquias 3:12);
3)Vitória sobre a avareza (Efésios 5.5);
4)Deus abre o coração para nós (Malaquias)
Malaquias dividido em cinco partes
1)A eleição de Israel como povo de propriedade divina (1:6);
2)Os pecados dos Sacerdotes (1:7 a 2:9);
3)Casamentos com povos estranhos (2:10-16);
4)A esperança do povo (2:17 a 3:6);
5)Violência contra Deus (3:17-12).
A nação estava em crise econômica, seca e fome (Malaquias 3:9-11): “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.”. Não só os filhos de Levi (os sacerdotes) v3, mas também os filhos de jacó (toda a nação) estavam debaixo de maldição por não serem dizimistas v6. O povo estava desviado dos mandamentos de Deus v7a . Deus faz um chamado ao arrependimento, mas o povo achava que não havia necessidade de mudança v7b. Deus passa a mostrar ao povo em que estavam errados.
Dados do autor:
Nome: Pr. Paulo César
E-mail: prpaulocesar@ieg.com.br
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Todas essas passagens bíblicas citadas são do velho testamento,lei para os judeus, queria saber se no evangelho da graça tem alguma citação para darmos o dízimo sob pena de sermos amaldiçoados ou chamados de ladrões, não há nenhum versículo que fale para nós,gentis libertos pelo sangue de Cristo
3 Dizimo no novo testamento
Alguns crentes há que não apreciam muito o fato de os pastores às vezes falarem em dinheiro. Esquecem-se eles de que este era um assunto freqüentemente mencionado por Jesus. A Bíblia refere-se mais vezes a dinheiro do que mesmo à oração ou a fé.
Jesus falou sobre o dinheiro 90 vezes. Dos 107 versículos do Sermão do Monte, 22 referem-se a dinheiro, e 24 das 49 parábolas de Jesus mencionam dinheiro.
1. O DÍZIMO EM VIGOR NO NOVO TESTAMENTO
Há os que afirmam que o dízimo pertence ao Velho Testamento, à lei, que não temos nenhuma obrigação de pagá-lo.
Já vimos que o dízimo é anterior à lei de Moisés, e que foi depois incorporado a ela. Veremos hoje que o dízimo permanece na dispensação da graça.
1. Jesus não veio ab-rogar o dízimo.
Jesus declarou, no Sermão do Monte, que não veio revogar a lei, mas cumpri-la.
Devemos fazer distinção entre lei cerimonial e lei moral. A lei cerimonial ficou circunscrita ao Velho Testamento. Refere-se a costumes próprios do povo de Israel, sobre alimentação, etc. Não temos nenhuma obrigação, hoje, para com essa lei.
Há, porém, a lei moral. Esta permanece.
Os dez mandamentos, por exemplo. Faziam parte da lei, mas permanecem até hoje, porque são princípios eternos, estabelecidos por Deus para as relações humanas.
Assim também acontece com o dízimo. Ele pertence a lei moral de propriedade. O princípio de que Deus é o dono de tudo permanece, e com ele o nosso reconhecimento dessa propriedade, expresso através do dízimo.
2. O dízimo era uma prática generalizada
Dirá alguém: não há nenhum mandamento de dar o dízimo no Novo Testamento.
De fato, há (Mt. 23:23), mas nem haveria necessidade disso. Tratava-se de uma prática generalizada. Um mandamento sobre o dízimo seria, no dizer do povo, “chover no molhado”.
Nessa base não deveríamos guardar o domingo, porque não temos mandamento positivo nesse sentido. Temos, entretanto, referências suficientes a reuniões de crentes no primeiro dia da semana, para nos assegurarmos de que era esse o dia de guarda dos cristãos. O mesmo acontece em relação ao dízimo, como teremos oportunidade de ver adiante.
3. Referências ao dízimo.
Há três referências ao dízimo no Novo Testamento. Duas delas, paralelas, se referem ao mandamento de Jesus aos fariseus quanto ao dízimo. Mt. 23:23; Lc. 11:42. A terceira é a de Hebreus 7:1-10, em que Melquisedeque aparece como figura de Cristo.
Na conversa com os fariseus, Jesus fala do escrúpulo deles em dizimar até as menores coisas, esquecendo-se do mais importante, que era a prática da misericórdia e da fé. Insiste com eles para que continuem a praticar o dízimo, mas dêem atenção devida as obrigações morais.
Cristo dá claramente seu apoio a doutrina do dízimo. Os que fazem objeção ao dízimo levantam-se, todavia, para dizer que o mandamento foi dado aos fariseus e não a nós. Respondo, primeiramente, que nesse caso teríamos de desprezar todos os outros ensinos de Jesus dirigidos aos faiseus. Entretanto, não deixamos de aplicá-los a nós, de modo geral. Se o fazemos em relação a outros aspectos da vida religiosa, por que também não em relação ao dízimo?
Mas ainda, convém lembrar que nosso Senhor declarou se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus. Mt. 5:17. Neste caso, Jesus está colocando para nós um padrão mais alto que o dos fariseus. Estaria ele omitindo a prática do dízimo, parte integrante da justiça do fariseu? De modo nenhum.
Se ficarmos aquém do fariseu na prática do dízimo, estaremos dando provas de que a nossa religião produz frutos inferiores aos do faraísmo.
A terceira referência ao dízimo, no Novo Testamento, é a de Hebreus 7:1-10. Pedimos ao leitor que examine cuidadosamente o trecho para melhor acompanhar nosso raciocínio. O autor está provando, nessa carta, a superioridade de Cristo sobre a velha dispensação, e aqui, de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. Refere-se a Melquisedeque e ao dízimo que Abraão lhe pagou, acrescentando que esse Melquisedeque era figura de Cristo.
Sendo Melquisedeque figura de Cristo, quando Abraão lhe deu o dízimo, estava dando-o, em figura, ao próprio Cristo.
Se o crente Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo, os crentes hoje devem dá-lo ainda àquele que é sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.
O pensamento do versículo 8 pode ser assim parafraseado: “Enquanto no sistema mosaico recebem dízimos homens que morrem, isto é, os sacerdotes, na dispensação da graça, tipificada por Melquisedeque e Abraão, recebe dízimos aquele de quem se testifica que vive para sempre, Jesus Cristo.”
Jesus, pois, recebe dízimos até hoje dos crentes fiéis, através da igreja que ele instituiu e incumbiu da propagação do evangelho.
O último argumento a favor do dízimo, no Novo Testamento, que apresentaremos, é o do sustento do ministério sagrado.
Paulo, em I Coríntios 9, declara que o princípio do sustento do ministério na dispensação da graça é o mesmo que o da dispensação da lei. Paulo está discutindo aqui o seu direito de sustento por parte das igrejas. Fala do dever das igrejas de sustentarem seus obreiros, usando várias figuras para ilustrá-lo, entre elas a do boi que debulha. Pergunto em seguinte: “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais”? I Cor. 9:11.
Em I Coríntios 9:13 usa o apóstolo a ilustração do templo e do serviço dos levitas no altar, dizendo que eles tiravam do altar o seu sustento.
Qual era esse sustento? O dízimo, não há dúvida nenhuma.
Vem agora a conclusão do apóstolo, em que estabelece o princípio paralelo nas duas dispensações: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” I Cor. 9:14.
Note a palavra “assim”. Quer dizer que do mesmo modo como eram sustentados os sacerdotes, assim devem ser sustentados os ministros do evangelho, isto é, com os dízimos entregues pelo povo de Deus.
É importante também o verbo: “ordenou”. Trata-se de uma ordem de Cristo, cuja autoridade merece ser respeitada. É um dever do crente, como era do judeu, entregar os dízimos para o sustento do ministério. O Dr. W. C. Taylor considerava esta passagem a mais forte, com referência ao dízimo, no Novo Testamento.
2. EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
Jesus veio dar ao Antigo Testamento uma significação mais ampla. Libertou a lei do jugo farisaico, e lhe deu novo vigor espiritual. No princípio do seu ministério deixou claro que não viera para revogar a lei, mas para cumpri-la. Mt. 5:17. Destarte, os preceitos da lei mosaica se revestiam de um significado novo e mais profundo nos ensinos de Jesus, como vemos no Sermão do Monte.
Como nas outras leis do Velho Testamento o dízimo recebe na nova dispensação maior amplitude, no princípio da mordomia da vida e da propriedade. Esse princípio não exclui o dízimo, porém vai além dele, assim como o Novo Testamento, sem excluir o Velho Testamento, o completa e amplia.
Por isso mesmo, o que encontramos no Novo Testamento são exemplos de contribuição que vão além do dízimo.
Tomemos o caso da viúva pobre. Ela não deu um dízimo, mas dez dízimos – deu tudo. Mc. 12:11-44.
Zaqueu, depois de convertido se dispôs a dar metade dos seus bens aos pobres, portanto, cinco dízimos. Lc. 19:8.
Os crentes da igreja em Jerusalém ofereceram tudo quanto tinham. At. 2:44-45; 4:32-37.
Os crentes da Macedônia deram com sacrifício, muito acima das suas possibilidades, a ponto de surpreenderem o apóstolo por sua liberalidade. II Cor. 8:1-5.
Os coríntios foram convidados a contribuir “conforme a sua prosperidade”, I Cor. 16:2. Isso não poderia significar, em hipótese alguma, menos do que o dízimo.
Quem se dispuser a praticar o ensino do Novo Testamento tomará o dízimo como simples ponto de partida, procurando crescer na graça da contribuição, ao ponto de dizer como R. G. Le Torneau, riquíssimo e liberalíssimo industrial crente: “A questão não é: quanto de meu dinheiro devo dar ao Senhor, mas: quanto do dinheiro do Senhor devo guardar para mim”?
3. FOI JESUS DIZIMISTA?
O Dr. Dillard, em seu precioso livro “Mordomia Bíblica”, levanta esta interessante e importante pergunta.
O Dr. Dillard responde pela afirmativa, e alinha entre outras, as seguintes razões:
1. Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosos eram dizimistas.
2. Jesus declarou que não veio abrogar a lei e os profetas, mas cumpri-los. Mt. 5:17. O dízimo é ensinado tanto na lei como nos profetas.
3. Jesus sempre elevou o nível moral. Leia-se, de novo, o que disse ele no Sermão do Monte sobre o assassínio, o adultério, o juramento, etc, e indague-se se ele ficaria satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo.
4. Os inimigos de Jesus tentaram convencê-lo de que estava violando a lei por exemplo, no caso da observância do sábado. Não será estranho que eles nunca o tivessem acusado de violar a lei do dízimo, se ele não o praticasse?
5. O Talmude proibia que um fariseu zeloso se sentasse à mesa com Jesus. Sem dúvida nenhuma, Jesus não só ensinou e praticou o dízimo, mas foi além dele.
4. CONCLUSÃO
Uma distinção essencial existe entre o dízimo do Velho Testamento e o do Novo Testamento.
Enquanto um é obrigatório, o outro é voluntário; enquanto um é movido pela exigência da lei, o outro e impulsionado pelo amor.
Cristo não quis obrigar seus seguidores a serem dizimistas; preferiu confiar no amor liberal deles.
Estaremos merecendo essa confiança?
Perguntas Para Revisão
Lição 03
l. Como se prova que o dízimo está em vigor no Novo Testamento?
2. Lembra-se das três referências ao dízimo no Novo Testamento? Diga-as.
3. Interprete Mateus 23:23.
Amei seu artigo, belo estudo para engrandecer o nome do Senhor
Desculpe mas os demônios não tem esses nomes a Bíblia em momento nenhum diz a devorador, cortador afirma que são demônios e sim insetos que atacavam as colheitas!! Estudo com muito exegese erroneamente interpretada e fora de contexto!! Me desculpe o comentário!! Graça e paz
A Bíblia é interpretada de forma espiritual, devorador e outros nomes são demônios que trabalha de forma oculta. Deus não tá falando de insetos
o verdadeiro dizimista é aquele que reconhece que tudo que vem na mão dele é Deus que propos
e ele quer ser grato por isso ai ele é um dizimista fiel na obra do SENHOR
otimo estudo , pesquisei para orientar meus filhos.
ser dizimista é amar, é ser chamado pra essa obra que poucos reconhecem porque ela é mais espiritual do que carnal ler um texto lindo e nao ver que é espiritual entao ore peça dissernmento e o Senhor tu o revelara pois venho de uma vida dificil de misseria e o senhor me chamou-me pelo meu nome disse tu és Meu e Ele tem cumprido as promessas em minha vida com uma linda familia, minha casa ,trabalho e digo a todos nunca pedi nada so tento ser fiel.
Esse assunto é muito importante. Gostaria de saber se é bíblico existir pastora, se é correto um crente seja pastor ou membro se separar e se casar com outra pessoa e continuar membro do corpo de Cristo? Jesus aprovou essas coisas na sua Igreja ou elas se adequam com as transformações sociais e culturais?