Autor: Franklin Ferreira
Num tempo em que a igreja evangélica brasileira aumenta as suas responsabilidades pela tarefa missionária, Oswaldo Prado, missionário da SEPAL, presenteia-nos com Do Chamado ao Campo, valioso manual de pastoreamento de potenciais missionários. O livro ajuda também a diminuir a distância que separa aquele que foi chamado de sua respectiva igreja local.
O primeiro capítulo aborda a dimensão bíblico-teológica do chamado missionário. O autor expõe o chamado missionário no Antigo Testamento, no Novo Testamento e na teologia paulina. Em suas palavras, “a história da salvação descrita na Palavra de Deus é uma descrição cronológica e seqüencial de chamamentos. A partir do momento em que a desordem e o caos se instalam no mundo criado por Deus como conseqüência do pecado, a iniciativa do Criador é chamar pessoas, conforme descrito em Gênesis 12, as mais diferentes, dos mais diferentes lugares” (p. 14).
O segundo capítulo aborda brevemente a vinda dos primeiros missionários para o Brasil. O autor explora as tendências presentes na teologia dos primeiros missionários que nos levam hoje a nos eximir de qualquer responsabilidade missionária. Ele faz a seguinte afirmação: “Missões naqueles dias ficavam restritas à pregação de um Evangelho que exige, sem dúvida, arrependimento de pecados e fé, dois valores essenciais para a salvação. No entanto, o novo convertido não vê razão alguma para se tornar um promotor deste mesmo Evangelho, especialmente para outras culturas, já que o melhor de tudo é aguardar a vida eterna, e desvincular-se ao máximo deste mundo” (p. 31). E vai mais além: “Quando encontro candidatos para missões desejando ardentemente ser enviados para o campo através de suas igrejas e, ao mesmo tempo, passando por enormes resistências, pergunto a mim mesmo: não estaria ainda existindo certos paradigmas que recebemos, e que ainda não foram quebrados? Certamente que sim! E o passo correto a ser dado, a meu ver, é a transposição destas barreiras, através de uma teologia bíblica da missão, relevante para o contexto latino-americano” (p. 33).
Esses dois preciosos capítulos formam a base daquilo que virá. Nos cinco capítulos seguintes, o autor aborda a relação muitas vezes tensa entre aquele que tem um chamado missionário e sua igreja, bem como a sua caminhada desde o chamado até o campo.
Do Chamado ao Campo se encerra com um apêndice, que apresenta alguns modelos de treinamento daqueles que têm um chamado missionário, a partir da igreja local
O primeiro capítulo aborda a dimensão bíblico-teológica do chamado missionário. O autor expõe o chamado missionário no Antigo Testamento, no Novo Testamento e na teologia paulina. Em suas palavras, “a história da salvação descrita na Palavra de Deus é uma descrição cronológica e seqüencial de chamamentos. A partir do momento em que a desordem e o caos se instalam no mundo criado por Deus como conseqüência do pecado, a iniciativa do Criador é chamar pessoas, conforme descrito em Gênesis 12, as mais diferentes, dos mais diferentes lugares” (p. 14).
O segundo capítulo aborda brevemente a vinda dos primeiros missionários para o Brasil. O autor explora as tendências presentes na teologia dos primeiros missionários que nos levam hoje a nos eximir de qualquer responsabilidade missionária. Ele faz a seguinte afirmação: “Missões naqueles dias ficavam restritas à pregação de um Evangelho que exige, sem dúvida, arrependimento de pecados e fé, dois valores essenciais para a salvação. No entanto, o novo convertido não vê razão alguma para se tornar um promotor deste mesmo Evangelho, especialmente para outras culturas, já que o melhor de tudo é aguardar a vida eterna, e desvincular-se ao máximo deste mundo” (p. 31). E vai mais além: “Quando encontro candidatos para missões desejando ardentemente ser enviados para o campo através de suas igrejas e, ao mesmo tempo, passando por enormes resistências, pergunto a mim mesmo: não estaria ainda existindo certos paradigmas que recebemos, e que ainda não foram quebrados? Certamente que sim! E o passo correto a ser dado, a meu ver, é a transposição destas barreiras, através de uma teologia bíblica da missão, relevante para o contexto latino-americano” (p. 33).
Esses dois preciosos capítulos formam a base daquilo que virá. Nos cinco capítulos seguintes, o autor aborda a relação muitas vezes tensa entre aquele que tem um chamado missionário e sua igreja, bem como a sua caminhada desde o chamado até o campo.
Do Chamado ao Campo se encerra com um apêndice, que apresenta alguns modelos de treinamento daqueles que têm um chamado missionário, a partir da igreja local
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