Autor: Alessandro Henriques
Esta semana eu li o livro: Cartas de um diabo a seu aprendiz, de C. S. Lewis. Neste livro, um diabo escreve cartas para orientar um jovem diabo como desviar alguém de Jesus. Imaginemos como seria a carta de um diabo experiente a seu subalterno, responsável pela nossa igreja:
Sargento Matalma,
Recebi seu último relatório dessa odiada igreja e não fiquei satisfeito. Todavia, como de costume, tenho algumas diretrizes que podem ajudá-lo em sua tarefa destrutiva com todos que congregam, em nome do nosso Inimigo, nessa igrejinha.
Em primeiro lugar, cuide para que o compromisso de cada crente nunca passe dos domingos. Faça-os crer que a fé não passa de uma aquisição de informações teológicas. Impeça-os, a todo custo, de se envolverem, amorosamente, uns com os outros e com Aquele que tudo criou. Em segundo lugar, cuidado com essa estória de reuniões de oração e vigílias. Faça-os acreditar que a oração não muda nada, senão o coração humano. Assim, eles não poderão resistir às nossas ciladas.
Em terceiro lugar, saiba que essas criaturas, facilmente, se apegam ao dinheiro. Use isto a seu favor. Observe aqueles que têm dificuldade de ser dizimistas fiéis. Esses já têm adorado um dos grandes aqui do inferno, Mamon. Esses, se você perceber, têm várias desculpas para não investirem no reino do nosso Inimigo: afirmam direcionar seus dízimos para outras pessoas; entendem que 10% do seu salário é muito para a igreja; outros, simplesmente, ignoram aquilo que o Senhor deles os orienta a fazer.
Em futuras cartas falarei a respeito de outras formas de destruir esse povinho, como: gerar falta de paciência nos relacionamentos familiares, falta de santidade na vida e um compromisso parcial com o reino Daquele que tanto odiamos.
Respeitosamente, Coronel Rankavida.
Existe uma guerra sendo travada por nossas vidas, famílias e igreja. Portemo-nos, portanto, como soldados de Cristo. Orando, jejuando, crescendo na palavra de Deus e na comunhão uns com os outros. Em Cristo a vitória é certa.
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