Autor: Miriam Goulart de Abreu Dias
É levantar rindo e deitar chorando.
É querer conversar, dialogar e ter que ficar muda.
É lembrar sempre: o banho já tomou? E os dentes já escovou?
É recolher a roupa jogada no chão.É pensar que já resolveu um problema e perceber que já tem outro a caminho.
É ser chamada de museu.
É ouvir sempre ” não tem nada a ver”
É ler de repente, uma redação do filho e perceber que ele não entendeu a gente.
É preparar um jantar gostoso e ouvir. ” tô a fim de um sanduba”
É fazer um suco purinho e o filho brigar por um refrigerante.
É querer proteger sem poder.
É ter vontade de abraçar e beijar e ver que o filho nos evita.
É perceber que o filho cresceu, quer seguir o seu caminho, e não quer escutar mais a gente.
É pensar, é olhar, é orar… mas é também dizer: eu entendo, eu o amo, eu quero o melhor para você.
É também pensar: bem que diziam ” filho criado, trabalho dobrado.
Com tudo isso, com todos os problemas e dificuldades, diferenças é crer sobretudo que há um Pai, que nos ama, que nos guarda, que nos livra, que nos ampara, que nos cura, que nos liberta e que amamos nosso adolescente do jeito que ele é.
É consagrar cada dia o nosso adolescente a Deus.
É vencer cada dia, cada dificuldade colocando-a diante do Pai reconhecendo a nossa dependencia Dele e sua soberania em nossas vidas.
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