Autor: Nelson Celio de Mesquita Rocha [2]
INTRODUÇÃO
O que se entende por Reino de Deus? Será que é algo que já se realizou ou ainda vai se concretizar em termos escatológicos? Ou ainda uma utopia irrealizável? Será algo inatingível pelo ser humano?
Neste contexto, quer temporal ou espacial, neste mundo marcado pela globalização, onde tudo é global, onde conceitos e pessoas são tratadas de forma geral e não particular, como os cristãos podem entender o significado de “Reino de Deus”? O pluralismo parece comandar todos os sistemas, nos níveis civil e religioso. A marca da sociedade é extremamente relativista, pluralista. Os paradigmas são quebrados, não havendo verdade absoluta e a inversão de valores é percebida neste contexto que se denomina “hoje”.
É o Reino de Deus confundido com as demais instituições da terra? Será a própria Igreja o Reino de Deus? Como identificá-lo se o próprio sistema de governo não tem a pretensão de se firmar como “monarquia”, onde o soberano monarca reina absoluto? A proposta de hoje é que não se tenha uma só pessoa exercendo a liderança, mas um co-mando que seja plural e que haja uma participação como se cada um fosse, por exemplo, um pastor.[3]
A finalidade do presente trabalho é tentar definir o significado de “Reino de Deus”, procurar entendê-lo a partir da Sagrada Escritura, principalmente atentando para o que Jesus Cristo ensinou sobre este tema tão significativo nos evangelhos, bem como fazer uma relação entre Reino de Deus e Igreja.
I – ENTENDENDO O SIGNIFICADO DE “REINO DE DEUS”
Segundo as contribuições de RICHARDSON, A. e TAYLOR, V. a expressão “Reino de Deus” que aparece nas versões da Sagrada Escritura não é boa tradução.[4] É preciso recorrer ao texto grego para se perceber melhor essa observação feita por esses estudiosos sobre o assunto.
O texto grego é o que segue, segundo o Evangelho de Marcos 1.14-15:
“Meta de to paradoqhnai ton Iwannhn hlqev o Ihsous eis Galilaian khrusswn to euvanggelion tou Qeou kai legwv oti Peplhrwtai o kairos kai hggiken h Basileia tou Qeou. metanoeite kai pisteuete en tw euvaggeluw.”[5]
A expressão grega h Basileia tou Qeou é equivalente ao aramaico “malkuth”, que significa “DOMÍNIO, SOBERANIA” – “REINADO”. Mais do que “Reino” é “O reinado de Deus”. Não é, portanto, o lugar onde Deus governa. Não se prende apenas a um local, mas é a própria soberania de Deus que age no tempo e no espaço. Deus tem o controle de tudo e de todos. Nada acontece que Ele não saiba, e que não permita.
A religião judaica, segundo o que consta no AT, ensina que Deus é o Rei de toda a Terra. A teologia judaica é percebida no Livros dos Salmos, e sobre o Reino de Deus, ver os salmos: 93, 95, 96, 97, 99, etc.). O Salmo 24, por exemplo, revela que “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (24.1).
Quando entendemos a definição de “Reino de Deus” solidificados numa base bíblico-teológica, podemos, então, ter a certeza, pela via da fé, que não estamos desamparados. Deus está no controle de tudo e de todos. Assim, os cristãos não pensam como os deístas,[6] que mundo foi criado por Deus, e que caminha por suas próprias leis. Não, Deus está no controle de tudo. O Senhor governa. Um exemplo tirado do NT é o de Lucas 2.25, onde consta que Simão, um judeu piedoso, esperava a consolação de Israel, um entendimento do reinado de Deus no tempo de Jesus, acerca de uma ação escatológica. O apóstolo Paulo também tinha essa certeza quando registrou em Romanos: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).
II – ENTENDENDO O SIGNIFICADO DE “REINO DE DEUS” MEDIANTE TRÊS FULCROS [7]
1) Reino como noção – Considerar a expressão “Reino de Deus” como uma noção[8] é perceber a idéia clara e constante: O Reino de Deus é a intervenção final, escatológica e decisiva de Deus na história de Israel para realizar as promessas feitas aos profetas;
2) Reino como símbolo – Está relacionado ao que significa. Por exemplo: o Reino de Deus para Israel despertava a lembrança da ação de Deus, seja como criador do universo, seja como criador de Israel, e em definitivo, como a expectativa de sua intervenção final na
história. É Deus quem age na história em favor de seu povo e em favor da criação em seu conjunto. Expressa uma relação pessoal e também ligada a áreas geográficas;
3) Reino como libertação – Há uma relação intrínseca entre o Reino de Deus e a libertação na história. Entendemos a ação de Deus que é sempre libertadora. A dimensão do Reino é de transformação do mundo. Deus salva o homem e concomitantemente, salva a criação. A mensagem de Jesus tende à transformação de toda a realidade.
Fundamentados nesta idéia, a proposta para hoje é recuperar a dimensão histórica da mensagem de Deus e libertar esta mensagem de todo universalismo abstrato, a fim de que a mensagem bíblica possa dar uma resposta melhor ao mundo de opressão e às estruturas de uma ordem social injusta.[9]
A ordem hermenêutica é a seguinte: o primeiro enfoque tenta ir “além do texto”, o segundo está “com o texto”, ao passo que o terceiro se coloca “diante do texto”.[10]
III – O “REINO DE DEUS” SEGUNDO A SAGRADA ESCRITURA
1) O Antigo Testamento e o Reino de Deus – A expressão “Reino de Deus” não se encontra no AT, mas nele se diz que Deus governa um reino. A ênfase cai sobre o governo e o entendimento de domínio régio, antes que um território ou um lugar. É visto como uma idéia religiosa. A fé do AT fundamenta-se em duas certezas: 1) Deus veio no passado e interveio a favor de seu povo; 2) A firme esperança de que Deus virá no futuro a fim de realizar seu plano para o mundo criado por Ele.
Elementos fundamentais da noção de reino no AT: 1) Deus é o Rei sobre toda a criação e sobre Israel; 2) A soberania sobre Israel é experimentada de maneira particular na celebração litúrgica, no culto; 3) A esperança numa vinda final e decisiva de Jhwh em favor de seu povo no futuro, com o fim de cumprir as promessas feitas aos pais e aos profetas.[11]
Deus é o Senhor da história e age em favor de seu povo, protege-o, perdoa-lhe, cura-o contrai uma aliança com ele.
2) O Novo Testamento e o Reino de Deus – É importante entender o Reino de Deus segundo o ensino de Jesus de Nazaré.[12] Jesus nunca definiu o Reino de Deus mediante uma linguagem discursiva. Apresentou sua mensagem do Reino em parábolas.[13] As parábolas são a própria pregação de Jesus. Os evangelhos apresentam Jesus proclamando a iminência do Reino de Deus. “O kairos está cumprido e o Reino de Deus está próximo” (Marcos 1.15). João Batista é um sinal profético que marca o fim do Kairos que se cumpre e contém em si o advento do Reino de Deus. Jesus prega o reinado de Deus que viria com poder (dínamis). As pessoas escutavam a sua pregação e eram impactadas por ela. RICHARDSON, A. propõe que a melhor tradução para énguiken he basiléia tôu Theôu seja “O Reino de Deus está próximo”.[14] Jesus entendia que estava estabelecendo, por meio de si mesmo, nova aliança entre Deus e o Novo Israel (Marcos 14.24; 1 Coríntios 11.25). Jesus estava inaugurando o novo reino de sacerdotes para realizar a tarefa do antigo Israel. O plano de redenção do homem e do mundo é algo estabelecido por Deus. Deus criou os céus, a terra e a humanidade (Gn 1); e estabeleceu nesse “jardim” o homem e a mulher para serem os mordomos da criação, sendo um privilégio da humanidade. Mas, o homem se rebelou contra Deus, pecou, e não cumpriu a sua missão. Deus, dentre a humanidade, escolheu um clã, Abraão, que habitava na Mesopotâmia, e lhe deu uma ordem para sair de sua terra e ir para uma terra que Deus o mostraria. Em Abraão nasceu o povo de Israel. Deus criou o seu povo para ser uma bênção para todas as nações da terra. Esse povo falhou. Orgulhou-se de ser o povo escolhido. Dentre o povo, surgiu o “remanescente fiel”; e do remanescente, Deus escolheu Jesus Cristo para resgatar a humanidade e toda a natureza. E, em Cristo, Deus escolhe a Igreja, para ser uma bênção para todas os povos da terra.[15]
CARACTERÍSTICAS DO CONTEÚDO DO REINO DE DEUS [16]
1. “Já” está presente, mas “ainda” está por vir – A mensagem de Jesus é a de que o Reino de Deus está presente, no coração das pessoas, nos atos do Senhor, mas também haverá de se concretizar no dia da vinda do Filho do Homem.
2. O Reino de Deus como dom gratuito – Não temos absolutamente nenhum direito. É exclusivamente por causa do amor de Deus. Isso não quer dizer que os homens e as mulheres sejam passivos, meros espectadores, mas passa-se a ter uma responsabilidade, um compromisso, como gratidão pelo dom outorgado.
3. O Reino de Deus e as dimensões religiosas e políticas – Não se pode pregar que a mensagem de Jesus sobre o Reino foi estritamente religiosa e nada tinha a ver com as estruturas sócio-políticas de seu tempo. Havendo tentativas de separação, certamente se estabelecerá um maniqueísmo.[17]
4. O Reino de Deus e seu caráter salvífico e católico – Jesus tinha a consciência de que estava trazendo a salvação, realizando com suas palavras e ações a vontade do Pai, que é a de não perder nenhum daqueles que o próprio Pai lhes enviar. A salvação não é somente para judeus, mas também para gentios, para justos e pecadores.
5. O Reino de Deus e o seu Programa – Arrependimento e Conversão são postos fundamentais do programa do Reino de Deus. Significa que Deus quer a reintegração completa e definitiva da pessoa.
6. O Reino de Deus e o compromisso com a pessoa de Jesus – Jesus é o próprio Reino na terra. Assim, as pessoas devem pensar e definir sobre “Quem é Jesus?” A sua pessoa é fator decisivo da salvação. Ele é o único mediador entre Deus e os homens. Não há possibilidade de salvação em nenhum outro.
III – O REINO DE DEUS E A IGREJA
A Igreja é, portanto, uma antecipação, no espaço e no tempo, do mundo futuro.[18] A Igreja é vista como o centro da soberania universal de Cristo. Ele é o Senhor da pequena comunidade que representa o ser como corpo na terra, e assim, exercerá sua soberania neste mundo.[19]
O “Reino dos Santos”, [20] conceito que os escritores do NT têm sobre a Igreja, e aos quais Deus concede a sua basiléia, manifestada como dom do Espírito Santo. Segundo o apóstolo Paulo, quem está em Cristo é nova criação (2 Coríntios 5.17). Para quem está em Cristo o Reino de Deus tem um significado profundo. Os santos têm a verdadeira vida por meio de Jesus. Reinarão na dzoé (vida do mundo vindouro).
O Reino no qual os cristãos participam se constitui uma atividade genuinamente incorporada e não um privilégio em que existem pessoas mais santas que outras. Todos participam. Todos são santos. Em 1 Pedro a igreja é entendida a Igreja de Cristo como cumprimento da promessa contida no AT (ver Êxodo 19.6; 1 Pedro 2.9s). O povo de Deus[21] seria a basileion hieráteuma, um reino de sacerdotes para Deus.[22]
É importante observar que o Reino tende à transformação da criação inteira em sua eterna glória e a Igreja deve ser vista e entendida no contexto desta intencionalidade divina. Qual é a sua missão? Não consiste em revelar ao longo dos séculos o plano escondido de Deus e conduzir a humanidade inteira para seu destino definitivo?[23]
PONTOS FUNDAMENTIAIS SOBRE O REINO DE DEUS E A IGREJA [24]
1. A Igreja não é o Reino de Deus na terra – A missão da Igreja é servir ao Reino, não a de tomar o seu lugar. A Igreja é a agência do Reino na terra. A Igreja é uma realização “proléptica” ou antecipada do Plano de Deus.
2. O Reino está presente na Igreja – A Igreja é o resultado da vinda do Reino de Deus ao mundo. O Reino trabalha através da Igreja porque ele mesmo a criou. E, ela o anuncia ao mundo.
3. A missão da Igreja – 1) Proclamar a Palavra e celebrar os sacramentos; 2) Oferecer a própria vida como um exemplo do Reino de Deus. A Igreja deve corporizar o Reino de Deus na terra. Ela é a missão de Deus na terra.[25] 3) Desafiar a sociedade em seu conjunto a transformar-se em consonância com os princípios do Reino de Deus: justiça, paz e amor.
CONCLUSÃO [26]
Mais do que nunca, hoje, a Igreja tem e é a missão de proclamar o Reino de Deus na terra, no mundo. Jamais deverá confundir-se com o Reino, mas considerar a base bíblico-teológica para uma ação mais concreta.
A proposta de Paul Tillich sobre o método de correlação[27] enriquecerá a Igreja, não para que seja um fim em si mesma, mas que tenha o objetivo de proclamar o querigma na situação e levar a situação a um encontro com a realidade última: ser o ser o que deve ser, a partir do encontro com Deus.
É importante saber que o Reino de Deus está acontecendo. Não podemos crer somente numa escatologia já realizada, ou naquela que se dará no futuro, mas na que está se realizando pela graça de Deus. O Reino de Deus já é a realidade empírica na Igreja, no sentido de haver um prelúdio de uma colheita gloriosa, quer na dimensão religiosa, quer na política.
As nossas comunidades não devem se transformar em clubes, nem em instituições herméticas, mas proceder conforme o movimento dinâmico de vida comprometida com a Santíssima Trindade, verdadeiro modelo de comunidade.[28]
-Notas-
[1] Sobre este tema tão importante tratado na Teologia, ver as seguintes obras: 1) BORN, A. V. D. Reino de Deus. Dicionário Enciclopédico da Bíblia. Petrópolis (RJ): Vozes, 1992. P. 1290-1295. 2) FUELLENBAHC, J. Reino de Deus. Dicionário de Teologia Fundamental. Dirigido por René Latourelle e Rino Fisichella. Tradução: Luiz João Baraúna. São Paulo, Santuário e Petrópolis (RJ), Vozes, 1994. P. 738-745; 3) RICHARDSON, A. Introdução à Teologia do Novo Testamento. Tradução: Jaci Correia Maraschin; São Paulo: Aste; 1966. P. 87-104; 4) TAYLOR, V. The Gospel According to St. Mark. The Greek Text with Intruduction, Notes and Indexes by Vincent Taylor. New Yoork (USA), 1957; London MacMillan e Co LTD. P. 114-116; 5) TILLICH, P. Teologia Sistemática. Tradução: Getúlio Bertelli; São Paulo: Paulinas; São Leopoldo (RS): Sinodal, 1987. P.661-708.
[2] Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Presbitério do Rio de Janeiro (Pastor Efetivo da Igreja Presbiteriana de São Cristovão; formado em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro; Mestre em Teologia Sistemática pela PUC-Rio de Janeiro; Professor de Teologia Sistemática pelo Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro.
[3] Uma excelente obra sobre liderança cristã é a mais recente publicação de CARVALHO, A. V. Liderança Participativa da Igreja. Manual de Administração. São Paulo: Hagnos, 2002. 149p. A obra não trata de globalização ministerial, mas tem a finalidade de mostrar caminhos para uma boa ordem na vida eclesial.
[4] RICHARDSON, A. Introdução à Teologia do Novo Testamento. Tradução: Jaci Correia Maraschin; São Paulo: Aste; 1966. P. 87; TAYLOR, V. The Gospel According to St. Mark. The Greek Text with Intruduction, Notes and Indexes by Vincent Taylor. New Yoork (USA), 1957; London MacMillan e Co LTD. P. 114.
[5] ALAND, K et alli. The Greek New Testament. Third Edition (Corrected). United Bible Societies. Printed reserved – Alle Rechte vorbehalten, 1984. Germany. Observação: faltam os assentos nas palavras pela falta de caracteres no meu computador, o que será corrigido posteriomente.
[6] CHAMPLIN, R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo, Candeia,1995. Vol. 02. Páginas 38-39. A palavra deísmo vem do latim deus. Os socinianos introduziram o termo no Séc. VI. Porém, veio a ser aplicado a um movimento dos séculos XVII e XVIII, que enfatizava o conhecimento sobre questões religiosas e espirituais que vem através da razão. Na filosofia o termo é usado em contraste com teísmo. Afirma que houve um deus ou uma força cósmica de algum tipo, que deu origem à criação, mas que, ato contínuo, abandonou a sua criação, deixando-a entregue ao controle das leis naturais.
[7] FUELLENBAHC, J. Reino de Deus. Dicionário de Teologia Fundamental. Dirigido por René Latourelle e Rino Fisichella. Tradução: Luiz João Baraúna. São Paulo, Santuário e Petrópolis (RJ), Vozes, 1994. P. 738-739.
[8] FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janreiro: Nova Fronteira, 1986. P. 1196. “Noção” significa, do latim notione, “conhecimento”, “idéia”. Pode ser também: “concepção”, “conceito”.
[9] FUELLENBAHC, J. Hermeneutics, 37-38, citado em seu artigo, ibidem.
[10] Ibidem. P. 739. Esta é uma proposição no sentido de unir o ensino e prática.
[11] Ibidem. P. 739. SCHNACKENBURG, R. God’s Rule, 11-74.
[12] RICHARDSON, A. Introdução à Teologia do Novo Testamento. Tradução: Jaci Correia Maraschin; São Paulo: Aste; 1966. P. 88-90.
[13] FUELLENBAHC, J. Reino de Deus. P. 739-740.
[14] RICHARDSON, A. Introdução à Teologia do Novo Testamento. P. 88. O autor não concorda com a tradução feita por DODD, C. H. “O Reino de Deus chegou”. Crítica contida em referência à obra “The Paraboles of Kingdon, 1935, 43. Destaca o acento de uma escatologia já realizada. RICHARDOSON prefere falar de uma escatologia que está em processo de realização.
[15] ROCHA, N. C. M. A ordem expressa de Jesus. Sermão do VII Domingo da Páscoa. Introdução. Rio de Janeiro: 2002.
[16] FUELLENBAHC, J. Reino de Deus. P. 740-742.
[17] Sobre a história de “Mani e o Maniqueísmo” ver a obra de CHAMPLIN, R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo, Candeia,1995. Vol. 04. Páginas 57-58. A questão dualista sobre a luz e as trevas, o bem e o mal: poderes antagônicos.
[18] FUELLENBAHC, J. Reino de Deus. P. 744.
[19] CULLMANN, O. Cristologia del Nuevo Testamento. Argentina, 1965. P. 237-270. Para uma maior compreensão vale consultar todo o ponto compreendido nas páginas retrocitadas. Este assunto faz parte do conteúdo das aulas de Cristologia e Soteriologia, ministradas por mim, no Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro.
[20] RICHARDSON, A. Introdução à Teologia do Novo Testamento. P. 90-94.
[21] A mais recente obra sobre este tema é a de COMBLIN, J. O povo de Deus. São Paulo: Paulus, 2002. 410p.
[22] RICHARDSON, A. Introdução à Teologia do Novo Testamento. P. 91.
[23] FUELLENBAHC, J. Reino de Deus. P. 744.
[24] Ibidem. P. 745.
[25] HEFNER, P. J. A Igreja. Tradução: Brunhilde e Paul Tornquist. P. 193-253. Artigo da Dogmática Cristã, editada por Carl E. Braaten e Robert W. Jenson. Sinodal e IEPG, Vol. II, 1995. O autor trata deste assunto com muita clareza e precisão teológica, salvo alguns casos em que desenvolve o conceito de sistema de governo eclesial, por exemplo, não condiz com a teologia calvinista.
[26] Data e local da elaboração deste artigo: Rio de Janeiro, semana do VII e último Domingo da Páscoa, 15 de maio de 2002.
[27] TILLICH, P. Teologia Sistemática. Paulinas (SP) e Sinodal (RS). Verificar a Introdução da Obra, que apresenta esse método, constituindo uma idéia de se melhor desempenhar a missão da Igreja no mundo.
[28] Sobre ser a Santíssima Trindade a melhor Comunidade, ver as obras de BOFF, L. A Santíssima Ttrindade é a melhor comunidade. Petrópolis (RJ): Vozes, 1999. 183p; A Trindade e a Sociedade. O Deus que liberta seu povo. Coleção Teologia da Libertação. Petrópolis (RJ): 1999. 296p. A primeira obra traduz em linguagem mais compreensível o que o autor numa terminologia técnica trata do assunto na Segunda obra, com a finalidade de difundir a mensagem, de forma que todos possam compreendê-la. São “duas obras” (?!) que possuem um conteúdo profundo sobre a Santíssima Trindade suas implicações para a vida eclesial.
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