Autor: Laine Furtado
Natal é tempo de celebrar o nascimento de Jesus, o filho de Deus que veio ao mundo para que todos tivessem oportunidade de salvação. O Evangelho de João apresenta Jesus como o Verbo que estava com Deus e que era o próprio Deus, e que se fez carne e habitou entre nós. O primeiro capítulo de João revela a divindade de Cristo de uma forma extraordinária e nos mostra como Deus, na pessoa de seu Filho, se despiu de sua divindade para assumir a forma de homem, viver entre nós e cumprir o propósito da salvação da humanidade com a morte de cruz. O verso 14 nos diz que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e que vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. O texto deixa claro que Jesus Cristo, no período em que esteve conosco como homem, desde seu nascimento até sua morte no Calvário, se tornou um de nós para cumprir o ministério que estava estabelecido para Ele desde antes da fundação do mundo: o de redentor e salvador da humanidade e que, mesmo sendo homem, jamais deixou de ser Deus.
O nascimento de Jesus mostra o cumprimento da Palavra de Deus, que prometeu, no Antigo Testamento, que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente (Genesis 3:15), que ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14), e seria declarado Filho de Deus (Salmo 2:7 com Mateus 3:17 e Marcos 3:11). O nascimento virginal fez possível a unidade da divindade e da humanidade de Jesus. Esta foi a forma usada por Deus para enviar o Salvador ao mundo. Também tornou possível a humanidade de Cristo sem pecado porque, conforme Genesis 24, todos herdamos a natureza do pecado do Adão e Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Lucas 1:35). O propósito da vinda de Jesus é estabelecido em João 3:16, quando o autor afirma que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Durante seu ministério, Jesus apresentou o Reino de Deus, revelou seu amor ao mundo, curou os doentes e pregou a Palavra da Salvação.
Sendo 100% homem e 100% Deus, podemos afirmar que as natureza humana e divina interagiam nele naturalmente. Como homem, ele teve que ser batizado com o Espírito Santo (Lucas 3:21-22), foi tentato (Mateus 4:1-11), tinha as mesma necessidades que temos (fome, sede) e sofria como um de nós (com a morte de Lázaro, por exemplo). Ele se identificava em tudo com o homem (Hebreus 4:15) porque veio para estabelecer o exemplo. Nós, na nossa vida diária, devemos agir como Cristo agiu e Ele deve ser nosso modelo. E como seguir a alguém que nunca sofreu como homem os mesmos problemas que nós enfrentamos? Como Deus, Jesus era onipotente (Mateus 8:26-27), onipresente (Mateus 18:20), onisciente (Marcos 2:8), soberano (Marcos 2:5-7) e imortal (João 2:19). Durante seu ministério na terra, recebeu adoração e declarou ser Deus, o único e verdadeiro caminho para a vida eterna.
Neste Natal, separe um tempo para pensar no propósito do nascimento de Cristo, o Filho de Deus, o Rendentor, o Cordeiro Perfeito que tira o pecado do mundo. Aquele que veio ao mundo, tomando a forma de homem por amor a nós. Que durante a celebração deste ano, possamos dizer: Obrigada, Jesus.
Olá tudo bem? Que a paz do Senhor jesus conosco. Se me permitir com muito amor e carinho só gostaria de afirmar que a natureza divina e a humanidade de Jesus era uma coisa natural pois não era. Se Jesus fosse um homem natural Ele não compreenderia a vontade do Pai. Mas Ele sempre foi espiritual e estava sempre no plano sobrenatural da divindade mesmo como humano. Sua humanidade era verdadeiramente espiritual, a referencia fiel do nosso primeiro estagio como seres criados. Adão foi assim pois foi criado sem pecado original perfeito e espiritualmente capaz de relacionar com Deus mas era humano e nunca veio do céu. Jesus veio do céu e portanto mesmo sendo em forma humana sua natureza é divina e não vejo de forma alguma naturalidade nisso.
Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.
Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.
O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
1 Coríntios 15:45-47