Autor: Neifer Melo
“Ora, Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía, nem entrava.
Então, disse o SENHOR a Josué: Olha, entreguei na tua mão Jericó, o seu rei e os seus valentes.
Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a uma vez; assim fareis por seis dias.
Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca; no sétimo dia, rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas.
E será que, tocando-se longamente a trombeta de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido dela, todo o povo gritará com grande grita; o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si.
Então, Josué, filho de Num, chamou os sacerdotes e disse-lhes: Levai a arca da Aliança; e sete sacerdotes levem sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca do SENHOR.
E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e quem estiver armado passe adiante da arca do SENHOR.
Assim foi que, como Josué dissera ao povo, os sete sacerdotes, com as sete trombetas de chifre de carneiro diante do SENHOR, passaram e tocaram as trombetas; e a arca da Aliança do SENHOR os seguia.
Os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas; a retaguarda seguia após a arca, e as trombetas soavam continuamente.
Porém ao povo ordenara Josué, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga: gritai! Então, gritareis.
Assim, a arca do SENHOR rodeou a cidade, contornando-a uma vez. Entraram no arraial e ali pernoitaram.
Levantando-se Josué de madrugada, os sacerdotes levaram, de novo, a arca do SENHOR.
Os sete sacerdotes que levavam as sete trombetas de chifre de carneiro diante da arca do SENHOR iam tocando continuamente; os homens armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia após a arca do SENHOR, enquanto as trombetas soavam continuamente.
No segundo dia, rodearam, outra vez, a cidade e tornaram para o arraial; e assim fizeram por seis dias.
No sétimo dia, madrugaram ao subir da alva e, da mesma sorte, rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam a cidade sete vezes.
E sucedeu que, na sétima vez, quando os sacerdotes tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos entregou a cidade! (Josué 6:1-16)
Introdução
Um dos grandes impedimentos para o sucesso e o êxito de muitas pessoas é a hereditariedade. Freqüentemente, o futuro dos filhos é determinado, como conseqüência das atitudes de seus pais. Do ponto de vista espiritual, acontece à mesma coisa. O discipulado é um processo de reprodução que gera pessoas semelhantes a nós. Precisamos saber, portanto, de que maneira estamos sendo influenciados e conseqüentemente, influenciando as pessoas. Deus deseja para nós uma vida de sucesso, tendo como padrão de excelência, e modelo, Jesus.
Um líder de sucesso caminha para a vitória. VEJA DO QUE DEPENDE A NOSSA VITÓRIA:
1) DEPENDE DE TERMOS UMA VISÃO DADA POR DEUS (v. 1-2)
Deus deu a Josué uma visão de vitória – (Josué 1:1-9). A cidade de Jericó personifica a vida de muitas pessoas: uma cidade sitiada.
Essa é a situação de uma pessoa que vive sem a revelação de Deus, não tem a visão de Deus. Tem um grande potencial, tem qualidades, talentos, mas estão se debatendo com as suas próprias limitações.
Conquistar Canaã era a chave de toda a estratégia de Josué. Porque Jericó bloqueava a entrada dos israelitas na terra que haviam recebido de Deus por promessa. O primeiro passo para a vitória consiste em nossa visão ser aberta para o fato de que há muralhas que impedem nosso acesso ao que Deus tem de melhor para nós.
Quais são as muralhas que impedem você de ver como Deus vê?
a) Indisposição; b) Incredulidade; c) Medo; d) Deixar de fazer;
2) DEPENDE DA NOSSA POSTURA (v.3)
O trabalho de guerra deve ser feito por soldados. E os soldados são treinados previamente para terem uma postura correta diante do combate. O êxito na conquista dos territórios que Deus quer nos dar vai depender do nosso posicionamento diante do comando que recebermos do Senhor. Não podemos querer colher o sucesso, plantando a passividade. Não podemos querer colher o êxito na visão celular, plantando indisposição. Não podemos lutar por nós mesmos sem considerar a estratégia, o plano de Deus. Devemos ter cuidado para não prejudicarmos o que Deus quer fazer, por causa do que queremos fazer.
3) DEPENDE DE SABERMOS USAR A ARMA CERTA NA HORA CERTA (v. 10)
Parece que a surpresa fazia parte do plano de Deus para a derrubada das muralhas. O segredo era gritar ao comando de Deus.O povo, a princípio, não deveria gritar, a sua voz não deveria ser ouvida e nem palavra sair da sua boca. Os gritos seriam dados no momento certo. Gritar no momento errado serve apenas para identificar nossa posição. Nos tornamos alvos mais fáceis para o nosso inimigo. Cuidado com o que você fala. Não basta ter as armas na mão, é preciso saber usá-las na hora certa. Não podemos usar as armas que temos na hora errada.
4) DEPENDE DA ALIANÇA QUE TEMOS COM DEUS E COM A LIDERANÇA SOBRE NÓS.
Na luta para derrubar as muralhas o processo teria de ser completo:
I. Não poderiam faltar homens armados;
II. As trombetas não poderiam parar de tocar;
Tudo isso teria de ter a cobertura da aliança. Se o processo estiver completo, pode gritar que o Senhor entregará a cidade (v. 16). Do contrário você ficará rouco de tanto gritar e nada vai acontecer. A vitória é para aqueles que tem uma aliança firme com o Senhor Jesus. Quando Deus vê o louvor e as manifestações humanas, sejam quais forem, Ele as observa e busca no meio dos homens armados e dos sacerdotes com trombetas a Arca da Aliança. Sem ela não há benção.
Temos que aprender a honrar nossos líderes. A todo custo preserve sua postura de honrar seus líderes e Deus te fará colher o que foi semeado.
Precisamos estar cientes da profundidade de uma aliança para podermos cumprir com ela.
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