Autor: Romualdo Panceiro
Hoje, através dos diversos veículos de comunicação existentes e, principalmente, dos testemunhos extraordinários de transformação de vida, qualquer um de nós pode esclarecer suas dúvidas a respeito do Senhor Jesus, bem como sobre o trabalho desenvolvido pela Igreja Universal.
Entretanto, só o fato de termos conhecimento sobre o poder divino ou crermos em Deus não é suficiente para que possamos experimentar da vida abundante por Ele prometida. Isso fica ainda mais evidente quando analisamos as Sagradas Escrituras.
“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (Mateus 16: 13-14)
Percebemos aqui que o Senhor Jesus tinha interesse em saber o que as pessoas pensavam dEle, ou seja, o que Ele representava para elas. Através da resposta que os discípulos deram, notamos também que embora aquele povo pudesse constatar pessoalmente que as atitudes e o caráter de Jesus estavam de acordo com o que as Escrituras relatavam a respeito do filho de Deus, eles ainda tinham dúvidas sobre quem era aquele homem.
O mesmo acontece nos nossos dias. Existem aqueles que mesmo tendo acesso à Bíblia, ao depoimento de pessoas que tiveram uma experiência particular com o Criador e que, a partir disto, tiveram suas vidas transformadas, não acreditam que Ele possa mudar a situação em que se encontram.
“Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (Mateus 16:15-17)
Todavia, quando o Senhor Jesus perguntou diretamente a Pedro, este foi convicto em sua resposta: “Tu és o Filho do Deus vivo”. Diante daquela atitude, Jesus chamou-o de “Bem-aventurado”, que significa feliz, porque não fora homem, mulher ou qualquer outra pessoa que havia colocado aquela certeza no coração de Pedro, mas sim, o Espírito Santo.
Porém, aquela revelação não foi suficiente para fazer de Pedro um novo homem, já que dentro do barco, quando veio a tempestade e Jesus dormia, ele e os demais apóstolos se desesperaram (Mateus 8:24). Diante da revelação, Pedro passou a seguir Jesus, mas faltava-lhe o Espírito Santo, como falta na vida de muitos, hoje em dia, que são fracos diante dos problemas.
Portanto, não basta estarmos conscientes de quem é o Senhor Jesus, mas é preciso termos conosco o Espírito do Filho de Deus, para que nos tornemos pessoas fortes, seguras e com domínio sobre nossas emoções, a ponto de não nos abalarmos diante das dificuldades.
“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mateus 16:18,19)
A igreja não pode ser edificada sobre um homem, porque ela é espiritual, por isso, está edificada sobre o próprio Deus. Portanto, esta “pedra” mencionada na passagem bíblica acima é o próprio Senhor Jesus. Já as “chaves” representam a autoridade espiritual que o Senhor dos Exércitos nos dá, quando recebemos o Seu Espírito.
Saber que Jesus Cristo é o Filho de Deus, todos nós sabemos. Contudo, não adianta segui-Lo, sem ter o Seu Espírito. Mas, para que isso aconteça, é necessário que a pessoa se esvazie de si mesma, ou seja, do seu conhecimento, orgulho, vaidade, pré-conceito, etc., permitindo que o Espírito Santo possa preenchê-la, transformando-a numa verdadeira fonte de água viva.
Esta é a melhor água que existe amigo leitor, mas eu não posso bebê-la por você. Por isso, se você tem sede, busque beber desta água. No entanto, se você já bebeu desta água, cuide para que a fonte não venha a secar.
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