Autor:
Meu filho não estaria morto!
Um casal de missionários recém chegado para trabalhar na Índia estava à beira do rio Ganges – rio que corta quase todo país indiano. O casal orava e observava atentamente as pessoas que ali faziam suas preces, que se banhavam nas águas sujas do rio, depositavam os cadáveres de seus entes queridos seguindo as leis do Hinduísmo e a multidão de turistas que ali estava para fotografar e receber uma bênção especial do rio mais sagrado, misterioso e adorado da Ásia.
De repente, uma cena estranha e bizarra lhes roubou a atenção. Uma mulher que descia em direção ao rio, com passos firmes e rápidos, segurava em seus braços uma criança imóvel e indefesa. Aquela mulher ao aproximar-se da margem do rio, desenrolou a criança que estava se mexendo lentamente e a lançou com toda força nas correntezas do Ganges. Tudo foi muito rápido, estranho e inesperado.
As águas barrentas do rio engoliram ferozmente a pobre criança indefesa, que não teve nem tempo de dar o último suspiro. Como será a reação de alguém que está se afogando em águas fundas e escuras de um rio? E como se sente uma criança de colo que se afoga sem ter o direito de chorar?
Após essa ação trágica e triste, a jovem mulher prostrou-se diante das águas e começou a fazer alguns rituais e súplicas. Coisas estranhas aos olhos de um cristão, que não está acostumado a ver tais práticas.
O casal de missionários, perplexo, resolveu se aproximar da jovem mulher para abordá-la, fazer-lhe algumas perguntas e, quem sabe, ajudá-la a mudar de vida:
– Quem era aquela criança? – Perguntou o casal.
– Era meu filho – Respondeu firmemente a jovem mulher.
– Você o amava?
– Claro que sim, eu o amava muito. Era meu único filho.
– Então, por que você o jogou no rio para que ele morresse?
– Porque o deus que eu sirvo me pediu como sacrifício vivo. Apenas o obedeci!
Naquele instante, diante de tal resposta, o casal movido de muita compaixão e amor por aquela mulher que estava cega pela religião hindu, começou a falar-lhe sobre o amor de Deus por nós e o sacrifício que já foi feito por Jesus na cruz, para que não precisássemos mais fazer esse tipo oferenda viva. Eles gastaram algumas horas conversando e orando por aquela jovem senhora. Ela entendeu o plano de salvação e com o coração quebrantado e arrependido, entregou a sua vida para Jesus. Decidiu abandonar aquela religião maldita.
Depois que entendeu o erro que havia cometido ao lançar o único filho ao rio, a mulher com os olhos cheios de lágrimas e soluços, fitou o casal de missionários e exclamou em alta voz:
– Se vocês tivessem vindo a algumas horas antes, para me falar sobre Jesus e o amor de Deus, o meu filho não estaria morto. Eu ainda o teria comigo em meus braços!!!
O que você faria se fosse um dos missionários que presenciou aquela cena inusitada? Qual seria a sua resposta à aquela jovem e triste mãe? De quem é a culpa, quando tanta gente morre sem conhecer a Cristo?
O que você faria se fosse um dos missionários que presenciou aquela cena inusitada? Qual seria a sua resposta à aquela jovem e triste mãe? De quem é a culpa, quando tanta gente morre sem conhecer a Cristo? Ali, no momento, envolvida de certa forma na reação após o fato, não sei; dependeria do que o Espírito Santo colocasse em minha boca e requeresse de mim. Mas aqui, do lado de fora, tendo apenas tomado conhecimento da história ocorrida, conhecendo da misericórdia de Deus, penso que se “Ele” o quisesse agiria com INTERVENÇÃO. Visto que Ele conhece muito bem a cada um de nós, é fato que conhecia muito bem aquela mulher. Pode ser que por conhecê-la, Ele sabia também que se ela não perdesse o filho, também “não iria ACEITÁ-LO como seu ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR. Por outro lado, não posso julgar aqueles missionários, não sei se já haviam visto aquela mulher antes e perderam oportunidades de falar do amor de Jesus para ela, ou se quando chegaram ali, não houve tempo suficiente para impedi-la de tal ato. Mas, muitas pessoas perdem sua salvação, por que às vezes adiamos, e negligenciamos, ou não temos suficiente paixão pelas almas e não sabemos usar o tempo de maneira sábia logo que ouvimos a voz de Deus Nosso Senhor, nos convocando a AÇÃO imediata.