Autor: José Kleber Calixto Fernandes
“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim, nada podeis fazer.” (João, 15.5)
A nossa era é orgulhosa de seus avanços científicos e tecnológicos. Isso porque o mundo tem evoluído numa proporção, não mais aritmética, nem geométrica, mas numa escala quântica, fibrilosa.
Há um século temos assistido o desenvolvimento da compreensão do ser humano. Grandes nomes como Freud, Carl Jung, Ivan Pavlov contribuíram para que o universo interior do ser humano fosse mais entendido. Crescemos na área da medicina com o avanço na erradicação de endemias medievais, em alguns casos conseguimos a cura para o câncer, e já se fala numa vacina poderosa para a cura da aids. O que dizer do avanço humano na área da informática com computadores já atuando na velocidade dos hyperbites? Ou do desenvolvimento na área da educação com o domínio dos processos cognitivos da criança? E da robótica? Ou da cibernética – que já descortina a possibilidade de um ciborg num tempo não muito longe?
Realmente, grandes foram as conquistas do ser humano. Contudo, não obstante tenhamos avançado em todas as áreas do conhecimento humano, não podemos dizer que o homem é melhor do que o era na idade média. Criamos tecnologias, avanços científicos, forjamos tratados, mas não conseguimos nos erguer de nossas mazelas pessoais. Somos uma geração que protagoniza as mais terríveis tragédias já vistas na história humana.
Nunca houve tanto divórcio, lares destruídos, como em nossa geração. Nossa população carcerária beira o triste número de 150.000 indivíduos em todo o país. Estima-se que até o ano de 2010 chegaremos a 1 bilhão de infectados pelo vírus da aids em todo mundo. Centenas de milhares de crianças morrem de fome todo anos nos paises da África, no Nordeste e no Vale de Jequitinhonha. E a imoralidade moderna só se iguala aos episódios perpetuados nas rochas de Pompéia. Cumpre-se a frase de Humberto de Campos: “O homem na terra nunca viveu, como hoje, tão inquieto e tão desgraçado”.
Qual a resposta para tal situação? É simples. “sem mim nada podeis fazer”. Qualquer tentativa sem a ação transformadora de Jesus no coração humano é inócua. Sem Jesus, o ser humano jamais irá conseguir se levantar de suas enfermidades. Então, o que fazer? Vamos jogar fora todas essas tentativas e esforços? Não, de modo algum. Apenas mostrar que é pura utopia a pretensão de um progresso sem Deus. Combatemos a ilusão de uma felicidade sem Jesus. A ciência, a educação, a sociologia, a psicologia são bons aliados do evangelho, mas péssimos substitutos.
“Sem mim nada podeis fazer” – disse Jesus. Arquimedes, o geômetra de Siracusa, quando descobriu a teoria da alavanca, num grito de júbilo, exclamou: “Dai-me um ponto de apoio e eu levantarei o mundo”. Os homens, já têm descoberto alavancas fortes e boas, mas o mundo não se ergue de suas mazelas e descalabros. É que lhe falta Cristo, “O Ponto de Apoio”.
Que Deus nos abençoe.
Igreja Presbiteriana de Coromandel, MG.
Faça um comentário