Autor: Autor Desconhecido
Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa. Sal. 128:3.
Samuel Taylor Coleridge conversava certa vez com uma senhora que defendia a idéia segundo a qual as crianças não devem receber instrução religiosa; devem ser deixadas a crescer “naturalmente”. Desse modo, elas tomariam decisões mais “maduras”, mais “racionais”, porque saberiam melhor o que estavam fazendo. Essa filosofia parece plausível, mas certas coisas podem parecer plausíveis e ainda assim constituir uma falácia.
Coleridge escutou enquanto aquela mulher falava, e pouco disse. Depois, convidou-a a dar uma voltinha pelo jardim. Conduziu-a a um recanto de seu pátio onde cresciam apenas ervas daninhas.
– O que acha do meu jardim? – perguntou o poeta. – Não é bonito?
– Jardim? O senhor chama isso de jardim? Eu diria que é um canteiro de ervas daninhas.
– Bem – explicou Coleridge. – Algum tempo atrás, decidi não interferir no direito que essas plantas tinham de crescer como bem quisessem, até atingirem a maturidade.
A visitante entendeu.
Tive alguns familiares que apoiavam essa filosofia laissez faire. Não foi surpresa o fato de que os filhos deles não adotaram nenhuma religião depois de adultos. Os pais se esqueceram de que uma vez defenderam e praticaram essa filosofia. Hoje lamentam o fato de que seus filhos caçoam da religião, não têm escrúpulos morais e se rebelam contra toda autoridade.
Incutir princípios cristãos na mente das crianças não garante que elas os adotem. Afinal de contas, os seres humanos foram criados com o poder da escolha e alguns, infelizmente, fazem a escolha errada (ver Jos. 24:15 e Rom. 14:12). Mas uma criação adequada aumenta as probabilidades. Se, apesar da orientação cristã no lar, os filhos ainda tomarem o caminho errado, os pais podem pelo menos ter a satisfação de saber que fizeram o melhor ao seu alcance.
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