Guia na dor e na alegria

Autor: Autor Desconhecido

Não é penosa a vida do homem sobre a terra? (Jó 7.1-7)

Perguntas há que se fazem, e que são fáceis de responder, porque conhecemos o assunto. As crianças passam pela idade dos “porquês”, quando embaraçam seus pais com mui­tas perguntas. E existem as chamadas perguntas retóricas, que já trazem, implícita, uma resposta. Há nada menos que dez perguntas no capítulo 7 do Livro de Jó, fazendo um questionamento da vida humana sobre a terra; dizendo que a vida é um combate; que o ser humano é escravo de seus deveres, que se cansa e se fatiga; que sofre de insônia, doenças e muita fraqueza; que o tempo voa e as esperanças se vão. Jó parece terminar em completa desilusão: “ Os meus olhos não tornarão a ver o bem” (v. 7).

O desabafo de Jó não é também o nosso desabafo em face da vida e de suas asperezas? (Esta é também uma pergunta retórica, cuja resposta é: Claro que sim!) Mas a desesperança aparente de Jó, depois das conhecidas provações por que passou, não precisa, necessariamente, ser a nossa. A intenção para a qual Deus mandou escrever estas palavras certamente não foi para nosso desengano, mas para nos alertar para a necessidade de termos paciência e compreensão conosco mesmos e com os outros. Jó não descarta o fato de que todos os seus movimentos estão sendo observados por Deus e, mesmo não sentindo em si próprio nenhum mérito nem saí­da, e sem poder confiar nos que o rodeavam, precisava do auxílio e da proteção de Deus. O alvo de nossa existência deve ser a vida com Deus, já aqui e agora. Quanto mais escura a noite, mais brilham as estrelas em especial a Estrela da salvação que nos foi prometida, Jesus.

Querido Salvador, pedimos com fervor: Sê tu o nosso Guia na dor e na alegria; que o nome teu louvemos. Amém! com fé dizemos.

Marcos 1.29-39 :: Salmo 147.1-11

Fonte: Igreja Batista do Calvário

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