Autor: Elben César
Não pode haver comunhão entre pai e filho, se o primeiro é muito autoritário ou se o segundo é muito rebelde. A relação desaparece por completo e gera uma situação de guerra, se acontece o pior: o pai é muito autoritário e o filho é muito rebelde. Aí já não há saída, senão a ruptura definitiva e traumática.
A história do movimento missionário mundial registra casos em que as igrejas jovens pediram uma moratória missionária total, ora por causa da dominação estrangeira, ora por causa do nacionalismo exacerbado, ora por ambos os motivos.
No Brasil, nunca houve essa tensão entre igrejas nacionais e obreiros estrangeiros. Muito provavelmente porque a maioria dos missionários americanos, ingleses, holandeses, alemães, canadenses, suecos, suíços e japoneses, que vieram para cá a partir de 1836, tiveram o cuidado de transferir progressivamente a responsabilidade de trabalho para as igrejas nascentes. Até parece que eles obedeceram às diferentes etapas do desenvolvimento missionário recentemente analisadas pelo missiólogo americano Ralph Winter.
Na primeira etapa, o missionário é pioneiro: ele lidera e realiza a maior parte do trabalho. Na segunda, o missionário é pai: ele cuida do crescimento da criança. Na terceira, o missionário é parceiro: ele trata o filho não mais como criança. E, na última etapa, o missionário é participante: ele deixa o filho assumir a liderança e o ajuda de alguma forma.
É desse curioso problema que trata um dos últimos lançamentos da Editora Mundo Cristão, cujo título é bastante sugestivo: O Último Missionário. Muito bem escrito e documentado, o livro é de autoria do missiólogo mineiro Carlos Ribeiro Caldas Filho, doutor em ciências da religião pela Universidade Metodista de São Paulo, professor do Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper (São Paulo) e professor-visitante do Centro Evangélico de Missões (Viçosa, Minas Gerais) e da Faculdade Teológica Sul-Americana (Londrina, Paraná).
Basta ler a conclusão de Carlos Caldas na página 105, a opinião de missionários estrangeiros na página 107 e a opinião de líderes brasileiros na página 113, para encontrar a resposta da momentosa pergunta: “Terá chegado o tempo de o último missionário em campo no Brasil voltar imediatamente para sua nação de origem?”
A história do movimento missionário mundial registra casos em que as igrejas jovens pediram uma moratória missionária total, ora por causa da dominação estrangeira, ora por causa do nacionalismo exacerbado, ora por ambos os motivos.
No Brasil, nunca houve essa tensão entre igrejas nacionais e obreiros estrangeiros. Muito provavelmente porque a maioria dos missionários americanos, ingleses, holandeses, alemães, canadenses, suecos, suíços e japoneses, que vieram para cá a partir de 1836, tiveram o cuidado de transferir progressivamente a responsabilidade de trabalho para as igrejas nascentes. Até parece que eles obedeceram às diferentes etapas do desenvolvimento missionário recentemente analisadas pelo missiólogo americano Ralph Winter.
Na primeira etapa, o missionário é pioneiro: ele lidera e realiza a maior parte do trabalho. Na segunda, o missionário é pai: ele cuida do crescimento da criança. Na terceira, o missionário é parceiro: ele trata o filho não mais como criança. E, na última etapa, o missionário é participante: ele deixa o filho assumir a liderança e o ajuda de alguma forma.
É desse curioso problema que trata um dos últimos lançamentos da Editora Mundo Cristão, cujo título é bastante sugestivo: O Último Missionário. Muito bem escrito e documentado, o livro é de autoria do missiólogo mineiro Carlos Ribeiro Caldas Filho, doutor em ciências da religião pela Universidade Metodista de São Paulo, professor do Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper (São Paulo) e professor-visitante do Centro Evangélico de Missões (Viçosa, Minas Gerais) e da Faculdade Teológica Sul-Americana (Londrina, Paraná).
Basta ler a conclusão de Carlos Caldas na página 105, a opinião de missionários estrangeiros na página 107 e a opinião de líderes brasileiros na página 113, para encontrar a resposta da momentosa pergunta: “Terá chegado o tempo de o último missionário em campo no Brasil voltar imediatamente para sua nação de origem?”
Não consigo entender. Missionários estrangeiros se preocupam em servir a Deus e aos próximos no Brasil. Enquanto os missionários brasileiros gostam de servir nos países ricos. Principalmente nos Estados Unidos. Maioria dos missionários brasileiros não gostam de servir norte e nordeste brasileiro. Gostaria de uma explicação lógica.