Feliz Natal!

Autor: Jackson Santos
FELIZ NATAL!!??
O nosso calendário anual está repleto de festas religiosas observadas com muito fervor pelos fiéis seguidores dessas inúmeras festas comemorativas.
Elas são muito conhecidas; Santos Reis, Domingos de Ramos, Paixão, Sábado de Aleluia, Páscoa, Ascensão de Nossa Senhora Aparecida, Pentecostes, Corpos Christis, São Pedro, São João, Dia da Padroeira do Brasil e Natal.
Muitas dessas datas comemorativas são observadas por muitos pois crêem que estão reverenciando ou homenageando alguém. É sem dúvida, um  grande equivoco pensar assim, pois, os evangelhos e as cartas apostólicas não sinalizam e muitos menos estabelece uma data fixa para se comemorar tais eventos.
O apóstolo João na sua primeira carta capítulo 5 e verso 19 nos diz que “o mundo está no maligno”, isto é, debaixo da operação do erro, do pecado.  Os discípulos do Mestre Amado foram chamados para fora do perímetro da atuação do príncipe deste mundo. Receberam a bênção  de participar de uma nova família; a bendita família de Deus, passaram por uma transformação espiritual e genuína feita pela terceira pessoa da Trindade Santa, o Espírito Santo ( Tito 3.4-7) e além de outras mudanças radicais,  mencionadas em muitas cartas paulinas, a exemplo de Rom. 12. l,2. “ Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Quando  lembramos do mês de dezembro o que vem à mente é; décimo terceiro salário, férias, compras, papai noel, presentes, cartões de natal, comidas, bebidas, viagens, panetones, enfim, uma série de valores que visam nos aproximar dos amigos e parentes, mas RARAMENTE é mencionado o nome daquele que deveria ser o homenageado nessa época do ano. O Salvador Jesus Cristo.
Ele, Jesus, não é lembrado porque essa festa natalina do mês de dezembro, tem uma característica peculiar; a ênfase dada  ao velhinho barbudo com vestes vermelhas e um grande saco nas costas pilotando um trenó. Esse, ganhou o direito de ser lembrado em todo o tempo. Nos gorros vermelhos das funcionárias dos caixas dos supermercados, nos outdoors espalhados em toda parte, nas fantasias das crianças, nos cartões natalinos, esse é aquele que vem trazer os presentes, a alegria e o sorriso contagiante das crianças. Esse sim, é o dono da festa. É o homenageado.
Se essa festa natalina tivesse sido criada para lembrar o Salvador Jesus, com certeza os símbolos que veríamos não seriam árvores inanimadas, velhinho barbudo com roupas vermelhas, enfeites de papeis brilhantes e luzes piscando.Teríamos como símbolos, a cruz, um livro, (a Bíblia), uma coroa de espinhos, que nos levariam a refletir a respeito dessa Pessoa que veio ao mundo para dar a sua própria vida para a salvação dos pecadores.
Todo aquele que não conhece ao Senhor Jesus Cristo, o Salvador do mundo, não tem o direito de comemorar o seu natal. Pelo simples fato de não conhece-lo. Comumente nós não temos o costume de participar de uma festa de aniversário de um vizinho nosso que não temos amizade e relacionamento com ele. É antiético e não faz nenhum sentido. Esse é um tipo de comemoração que só diz respeito aos amigos daquele aniversariante e nunca para  estranhos. É ridículo!
Jesus foi bem claro ao se expressar que havia muitas pessoas em sua época de algumas religiões que mencionavam o seu nome, mas não estavam dispostos a assumir nenhum compromisso com ele; “este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.”
Jesus deixou bem claro quais os tipos de comemoração os seus discípulos deveriam realizar. Mt. 28.16-20; Mt.26.17-30; Mc. 16.15-18; At. 1.8; Lc.10.17-20.
Os discípulos saíram por toda parte ensinando  e batizando  todos os que  de fato criam no Salvador Jesus. Ensinavam que quando um pecador se arrepende na terra, os anjos nos céus, celebram uma grande festa. E essa alegria por um pecador arrependido dos seus pecados e de uma vida longe de Deus, era o resultado do nascimento de Jesus na vida daquela pessoa. Era o início de uma festa diária, de um natal permanente.
O ensino para a celebração da Santa Ceia era para todas as vezes que os discípulos se reunissem e não uma vez por ano. E isto significava que os discípulos deveriam todas as vezes em que se reunissem, sim TODAS, eles deveriam estar comemorando o VERDADEIRO NATAL de Jesus. Não com símbolos adaptados por quaisquer religiões ou líderes religiosos, mas, com os fatos reais e os símbolos apresentados por Jesus, que os faziam relembrar a sua vida, morte e ressureição.
Separar apenas um dia no calendário para homenagear Jesus é uma atitude muito mesquinha. Nós, humanos,  podemos ter um dia. Mas, ELE, perfeito, Salvador do mundo, Deus Eterno, Maravilhoso, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; ELE, NÃO!
ELE não pode ter um dia para ser lembrado, enquanto esquecido nos demais ou pouco mencionado. A manifestação festiva por Ele e seus atos salvíficos devem ocorrer de maneira progressiva, dia após dia, sem destaque para uma data exclusiva no calendário. Guardar um dia é  muito pouco para quem realizou tão grande salvação.
A tentativa da atual festa de natal dos nossos dias é se  fazer crer que Jesus é o homenageado. Vã tentativa. Jesus não recebe esse tipo de glória pois ela está comprometida de atitudes meramente humanas e imbuídas de interesses pessoais e comerciais. O verdadeiro sentido e clima do genuíno Natal é envolvido por decisões pessoais de comprometimento; de louvor, exaltação e glória ao Senhor Jesus Cristo e à Sua Palavra.  Decisões de arrependimento relativas ao comportamento de carácter, de uma nova perspectiva de vida, de uma renúncia total do próprio eu e uma entrega de vida Àquele que um dia morreu para salvar os pecadores, para transportá-los das trevas para a Sua maravilhosa Luz, com efeitos evidentes de mudanças de paradigmas e redirecionamento dos valores morais e espirituais..
Os discípulos de Jesus que andam com Ele a cada dia, estão comemorando o Seu Natal. Confessando a Ele  os seus pecados, dando-lhe a devida honra, glória e louvor por tão grande salvação, por tão alto preço na cruz do calvário, pela garantia da vida eterna na sua ressureição.
E esse verdadeiro Natal de Jesus, precisa continuar acontecendo a cada dia, em todas as línguas, povos, tribos e nações. Não podemos pensar em separar um dia como é feito hoje por muitos, para se alegrar por Jesus. Um dia é muito pouco para quem fez tanto por nós.
Festejemos o Natal de Jesus, não num dia especial do calendário, com comidas, bebidas e presentes, mas, festejemos  ao vê-lo nascer nos corações daqueles que nunca ouviram falar Dele.
As três mil etnias espalhadas ao redor do mundo que ainda não ouviram nem uma vez sequer a maravilhosa história da mangedoura, do calvário e do túmulo vazio, já esperaram demais. Não é justo ouvirmos tanto de Jesus, e realizarmos tantos eventos em comemoração ao seu nascimento e realizarmos tão pouco para a salvação dos povos que continuam na escuridão dos seus próprios pecados.
O mundo precisa ouvir – não um mero Feliz Natal –  mas,  “ SEJA FELIZ, COM JESUS ”!

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