Autor: Autor Desconhecido
Eu não posso dizer “Pai”, se não encontro a realidade deste parentesco na minha vida diária.
Eu não posso dizer “Nosso”, se vivo bitolado espiritualmente, crendo que a igreja a que pertenço tem um lugar especial no céu, reservado só para ela.
Eu não posso dizer “Que estás no céu”, se penso e vivo como se só existisse este mundo.
Eu não posso dizer “Santificado seja o teu nome”, se, chamado por Deus, não estiver santificado.
Eu não posso dizer “Venha o Teu Reino”, se de minha parte não fiz nada para preparar e apressar sua vinda.
Eu não posso dizer “Seja feita a tua vontade”, se estou decidido a fazer somente a minha vontade.
Eu não posso dizer “Assim na Terra como no Céu”, se não me consagro inteira e completamente ao serviço de Deus.
Eu não posso dizer “O pão nosso de cada dia dá hoje”, se vivo unicamente do pão de ontem, ou seja, de minhas experiências passadas.
Eu não posso dizer “E perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos nossos devedores”, se um só deles é objeto do meu rancor.
Eu não posso dizer “Não nos deixe cair em tentação”, se eu mesmo me coloco, deliberadamente, em uma posição em que me exponho à tentação, ficando ali por vontade própria.
Eu não posso dizer “Livra-nos do mal”, se não quero aceitar a Lei Divina.
Eu não posso dizer “Porque Teu é o Reino”, se não dou ao Rei dos reis o lugar que lhe corresponde no meu coração e na minha vida.
Eu não posso dizer “O poder”, se temo a violência dos homens e suas perseguições.
Eu não posso dizer “E a Glória”, se procuro somente minha própria glória.
Eu não posso dizer “Para sempre”, se meu horizonte se limita ao momento atual.
Eu não posso dizer “Amém”, sem acrescentar “Custe o que custar”. Porque esta oração, dita com sinceridade e do fundo do coração, exigirá minha entrega completa ao meu Deus e Senhor!
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