Autor: Ashbell Simonton Rédua
Como nós deveríamos aprender da prática evangelistica ensinados pelos Puritanos?
E com o coração entristecido, que avaliamos o testemunho evangelístico Puritano no 21º século do Cristianismo. Levando em conta a verdade teológica e a prática histórica, a igreja de hoje entrou em um poço profundo.
A Igreja de hoje não percebeu ainda que esta em um grande e profundo poço, até mesmo desavisados dessa grande tragédia, assim em vez de escalar para fora, se acomodaram com um evangelho café-com-leite, de um evangelho água-com-açucar, contentes, felizes e cavando ainda mais.
Algumas denominações resolvem adotar como modelo evangelistico bíblico o hiper-calvinísmo, que é a crença de que Deus planejou o mundo de tal forma que nossas ações não são necessárias de modo algum, ou seja, se Deus já escolheu quem vai ser salvo, não é necessário pregar o Evangelho. Isto é anti-evangelismo, é herético, simplesmente toma uma posição desperdiçada e necessária por pastores de pregar o Evangelho do Reino e de ter almas convertidas por causa do extremismo lógico (anti-lógico) ao afirmarem: “se serão salvos, eu não preciso fazer nada”. Esta visão não reflete o calvinismo histórico. Poderíamos chamá-la anti-calvinismo, pois não reflete os ensinos bíblicos de Deus e Sua criação. Se a doutrina está divorciada da prática ela pode ser prejudicial. Se a prática não tem doutrina o mesmo acontece. Os apóstolos sempre enfatizavam a soberania de Deus, mas exigiam obediência.
O processo Evangelístico que só prega a eleição é tão deficiente quanto aquela mensagem evangelística que nunca proclama esta verdade.
Pregador que não faz convite ao arrependimento não é reformado, é um hiper-calvinista. A redenção é particular, mas a ordem de Jesus é que preguemos a todos os homens em toda parte para que se arrependam e creiam.
Por outro lado, O sistema Arminiano baseado no Evangelho da prática humana, também é erro sério. Enfatizando o livre-arbítrio humano, seu objetivo é pregar que Deus possibilitou a salvação de todos, e que compete ao homem apossar-se da redenção potencial que Cristo proporcionou para todos. Crendo que o homem, em estado de pecado, ainda pode responder favoravelmente, por si só, à persuasão do evangelho, o evangelismo arminiano, predominante em nossos dias, consiste em persuadir o homem a decidir-se por Cristo.
Visto que a parte de Deus já foi feita, e que soberana na aplicação da obra da redenção ao coração do homem é a toda poderosa vontade humana, e não o Espírito Santo, o evangelismo arminiano é todo voltado para o homem; mais especificamente, para a vontade do homem. É consumido com a necessidade para a oração ilícita do pecador. São encorajados a uma manipulação emocional para um fim específico, e pede aquela oração, então nós podemos emitir um cartão ou um certificado para o “renascido” com a função de buscar a Deus quando diferem dúvidas em relação a sua salvação. Assim podem extrair o cartão da carteira ou bolsa renovando seus aspectos conversionistas diante da Igreja. A igreja não pratica evangelismo como deve. E até mesmo quando pratica é Teologicamente incorreta, procurando uma formula útil e prática para a Evangelização.
Em antítese completa para ambas estas falácias, e até mesmo em contraste com muito do Evangelismo Reformado de hoje, os Puritanos partiram um ideal de Evangelismo Bíblico que não foi considerado como deve. É completamente prático, calvinístico, e, até onde é humanamente possível, completo e teologicamente bem formulado. O Evangelismo Reformado contemporâneo é um evangelismo circular como algo que alinhavou sobre o último minuto de uma hora e meia de sermão, ou é um sermão que foi anunciado de diversas formas para comunidade. Os puritanos não teriam nada que ver com tais coisas. Como cristãos Reformados nós deveríamos estar envergonhados pela falta do evangelismo em nossa igreja, ou os reformularam e anunciamos de varias tentativa e modos em nossas comunidades e cidades.
A questão essencial em entender os puritanos é que eles propõe o mais elevado objetivo da evangelização. Não era propriamente a salvação das almas, não era também o crescimento da Igreja Cristã, nem também era a vinda de Cristo e seu reino. Sabemos que todos esses objetivos da evangelização são importantes, porque basicamente hoje eles medem a influência e crescimento da Igreja de Cristo. Portanto os Puritanos eram pregadores antes de qualquer coisa e seus esforços eram conduzidos de forma corajosa e dinâmica de pregar o Evangelho visando “A Glória de Deus”. Todo processo Evangelistico visa em última instância história, e de toda a eternidade “A glória de Deus”.
Eu acredito que há três fatores importantes por que o Igreja Reformada tem uma pobre pratica de evangelismo:
1) Nós realmente não entendemos a doutrina de depravação total;
2) Nós não temos uma teologia completamente bíblica de evangelismo; e
3) Nós recuamos freqüentemente à doutrina Puritana de “buscando.”
Muitos dos puritanos gastaram o ministério inteiro escrevendo e desenvolvendo estes três pontos importantes. Não só eles entenderam o Evangelho, mas também eles eram os mestres a entregar isto aos regenerados.
É meu desejo que este texto sobre a vida e o exemplo de um Puritano ficasse sumamente inestimável a pastores e leigo; praticamente importante neta época. Sem uma própria teologia de evangelismo e sem um método prático de implementação, como indivíduos e como igreja, nós não poderemos nunca subir esse fosso, nós estamos dentro neste momento mais crítico do Evangelismo Brasileiro.
Faça um comentário