Bíblia: autoridade de inspiração

Autor: Eli Fernandes de Oliveira




A respeito da inspiração divina da Bíblia é interessante o testemunho do apóstolo Paulo: “toda a Escritura é divinamente inspirada’. Assim, entendemos que o Espírito de Deus guiou aqueles que haveriam de escrever, para que seus pensamentos e palavras expressassem a Vontade de Deus ao homem”.

Não houve, na inspiração divina, um ditado mecânico, mas uma direção maravilhosa fazendo com os que escreveram transmitissem, no estilo peculiar de cada um o que Deus quis é que chegassem ao conhecimento de todos os tempos.

De vez em quando, alguém nos aborda sobre os relatos reprováveis do ponte de vista moral contidos na Bíblia. A resposta é tranqüila: fatos como as atitudes dos amigos de Jô, no comportamento das filhas de Lú para com o próprio pai, etc., foram incorporados, sabiamente para que o conjunto ressalte a verdade, a santidade e a graça de Deus fazendo com que toda a Bíblia seja útil para ensinar, para readquirir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, inteiramente instruído para toda boa obra (II Tim. 3.16).

E se a pergunta do nosso leitor é: que as provas há da inspiração divina da Bíblia? Nós poderíamos dizer que a unidade de todos os livros é uma delas.

Ora, qualquer pessoa séria ao ler com determinação as Escrituras, constata a diversidade de mais de 60 livros com uma maravilhosa unidade. Desde os primeiros livros escritos até o último, transcorreram-se, aproximadamente mil e seiscentos anos! Mais de 30 literatos, poetas, estadistas e rústicos pescadores participaram desta obra monumental, cuja unidade de pensamento e de propósito faz da Bíblia mais que um livro, O LIVRO.

Outra evidência da Inspiração divina da Bíblia está nos ensinos. A criação, a trindade, os 10 mandamentos, o Sermão da Montanha, a Moral e a Ética em Jesus, o Plano da Cruz para a redenção dos homens de todos os lugares e épocas, tudo constituem prova irrefutável da inspiração de Deus.

Outras provas são as profecias cumpridas. As últimas descobertas arqueológicas das cavernas no Mar Morto, pertencentes à antiga comunidade essênica de Quinram, são de transcendental significado. Os documentos, datados do 2º século a.C.

(obedecidos os procedimentos científicos modernos) trazem as profecias sobre o Messias, lugar de nascimento, características do seu ministério, pormenores de sua morte, etc. Bastaria como exemplo o capítulo 53 do livro de Isaias, onde não precisando de grandes conhecimentos bíblicos o leitor já descobre que se trata de Jesus, sua morte e ressurreição.Tudo se cumpriu em Jesus.

Outra evidência da Bíblia como livro inspirado divinamente está na sua universalidade. A Bíblia não é o livro dos judeus ou dos cristãos; não é dos dias de Moisés ou dos de Paulo, é sim de todos os povos e todos os tempos! Traduzida para mais de mil idiomas e dialetos, ccriada obedecida por milhões em todo o mundo. Não é o livro dos protestantes, nem dos ortodoxos.

É sim, o livro de tantos quantos têm sede da verdade e aceitam sua mensagem pela fé, e em obediência. No próximo número, mostraremos a influência da bíblia no caráter e na conduta de homens ilustres do passado e do presente. Como escreveu Rousseau: “Devo confessar que a majestade da bíblia fosse invenção humana, seu inventor seria maior que o maior que o maior de todos os heróis”.


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