Autor: Antonio Carlos Barro
O natural na vida é que o amor seja devotado ou demonstrado aos que estão vivos. Não faz sentido amar quem já morreu, pois esse que morreu não tem como reagir ou responder a esse amor. Recentemente vi uma reportagem sobre os índios da Amazônia peruana que fazem festas e cantam canções aos seus mortos. Essa ação pode até fazer bem para quem as praticam, mas certamente não altera em nada os mortos homenageados.
Na leitura de Efésios 2.4-5 lemos que Deus nos amou imensamente quando ainda estávamos mortos. O rico amor de Deus teve por objeto a nós, mortos em nossos delitos e pecados. Esse texto nos ensina algumas lições preciosas:
1. A iniciativa de nos amar foi do próprio Deus. “Ele nos amou”, informa Paulo. Deus é amor, portanto, a inicitiva é sempre dele.
2. Não existe nenhum mérito em receber o amor de Deus. “Quando estávamos mortos”, ele nos amou. O que pode fazer um morto para agradar a um vivo? O que poderíamos fazer quando mortos para agradar a Deus e receber dele o amor?
3. Diferentemente dos índios peruanos cujo amor aos mortos não modifica o estado dos mortos, o amor de Deus nos ressuscita de entre os mortos. O amor de Deus vivifa mortos.
A maneira como Deus encontrou para nos amar foi enviar seu Filho Jesus Cristo ao mundo. Ele é o mensageiro do amor divino. Louvemos a Deus por tão grande amor e vivamos para ele cada dia de nossas vidas em completa gratidão por ter-nos amado de maneira tão rica e intensa.
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