A fragilidade humana

Autor: Ashbell Simonton Rédua
“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” Salmo 90:10.

A morte do Pop Star Michel Jackson é um destes momentos humanamente se expressando, que não encontramos respostas a tantas perguntas, dúvidas, que não encontramos uma resposta racional.
Andando pela rua, no trabalho, na faculdade, em casa, diante dos comentários, sempre o mesmo assunto, busca de uma resposta, mas tudo é tão vago, tão misterioso. A morte é misteriosa, a vida é misteriosa, cada um de nós possui um “Q” de mistério.
Algumas perguntas que fiz a mim mesmo encontrei respostas na comunhão com Deus e na leitura da Sua Palavra, procurando sistematizar as respostas, apostilarei em alguns afirmações:
A Fragilidade da vida humana
Uma das palavras mais usadas ao referir a morte de Michel é sobre a sua fragilidade. Michael morreu por causa de uma crise cardíaca porque tomava remédios por excesso. “O ocorrido confronta as novas gerações com a fragilidade da vida. É esse grito do destino que emociona tanta gente.”
Bíblia afirma que Deus não tem prazer na morte de ninguém, nem mesmo das pessoas perversas: “Acaso tenho eu prazer na morte do perverso? diz o Senhor Deus; não desejo eu antes que ele se converta dos seus caminhos, e viva? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto convertei-vos e vivei” (Ez 18:23,32)
Vivemos mais do que no passado, mas também estamos mais expostos a doenças que nossos pais sequer imaginavam existir. Hoje, ninguém contesta a necessidade de uso de equipamentos de precisão.
A Fragilidade das emoções humanas
Não é surpresa. Somos todos inseguros, uns mais outros menos, e passamos toda a vida tentando disfarçar, controlar e conviver com a nossa fragilidade emocional.
Em nosso aprendizado de relacionamentos, absorvemos nossa cultura e através dela aprendemos a reagir.
Estamos todo o tempo nos relacionando em diferentes papéis sociais, quanto maior nossa clareza sobre nossos potenciais, limites e responsabilidades, maior nossa capacidade para perceber o outro como ele é, pois nos tornamos capazes de trocar de papel, nos colocarmos no lugar do outro, entendendo melhor suas motivações e atitudes. Ganhamos a possibilidade de tornar a vida mais ensolarada, e menos nublada por nossas desconfianças, medos e conclusões equivocadas. Existem muitas pessoas que vivem se lamentando de suas amarguras e ressentimentos com o mundo, cobrando algo que a muito elas não oferecem… amor, atenção, carinho e respeito tem dificuldade em aceitar seus limites e frustrações, não consegue lidar com eles, portanto grita primeiro numa desesperada tentativa de evitar a frustração, tem dificuldade de perdoar e de ser humilde para reconhecer seus erros e suas dificuldades.
A fragilidade emocial, hoje em dia, estão intimamente ligadas aos relacionamentos. Pode ser no trabalho, na família, em vários setores de nossa vida, mas fundamentalmente está ligado ao setor afetivo.
Diante de acontecimentos que surgem esporadicamente na imprensa, sobre filhos que mandam matar os pais, netos que degolam avós, pais que matam filhos e toda sorte de crimes entre parentes próximos, algumas pessoas podem estar pensando que esse conjunto de fatos e de fenômenos denuncia uma alteração cultural ou indícios de alguma crise da própria civilização.
“O assunto é antigo, vem desde a briga entre Caim e Abel. Por isso, talvez, o problema não deva ser exclusivamente na sociedade ou civilização. Em tese, o enfoque deveria ser dirigido à pessoa, que junto com outras tantas acabam compondo a sociedade, mas também não acredito que a pessoa em si, sua constituição bio-psicológica, tenha estado diferente do que tem sido há, digamos, uns 10 mil anos. Talvez o problema seja da imprensa e da mídia, essa estrutura internética e cósmica que nos oferece notícias em quantidade e velocidade inimagináveis, fazendo-nos saber desses crimes mais do que saberíamos em outras épocas.”
“O que parece estar acontecendo é que os comportamentos, as normas e o sentido global da vida individual e comunitária, não se inspiram em padrões éticos de valores, preferindo aluir ao sabor de critérios imediatistas, consumistas, hedonistas e pragmáticos. Num português mais direto, preferindo-se o que se pode ter agora, consumir vertiginosamente, o prazer sem conseqüências e tudo o que for mais fácil.”

A Fragilidade de uma crença
“A vida pública é hoje ateia ou agnóstica. Ouve-se muito criticar a tolice e o delírio das religiões, mas raramente se refere a fragilidade intelectual da própria atitude ateísta que, com todo o respeito, é muito inconsistente.

Recusar Deus é uma crença como as outras. No fundo trata-se de ter fé na ausência divina. Mas esta crença considera-se a si mesma lógica e natural.

A dificuldade mais visível vem da existência da realidade. Porque há algo em vez de nada? Porque existe ordem, não caos? A resposta ateia era recusar a questão, porque o universo sempre existira assim, mas a teoria do Big Bang explodiu essa certeza e deu solidez científica ao facto da Criação”
Nossa fé enfrentará desafios e ocasionalmente se tornará instável.

Michael Jackson foi dependente vivendo apegado as crises emocionais, denotadas nas fragilidades humanas vítima do desrespeito a autoridade da família: o pai, vítima do próprio destino de ostentação e riqueza, uma vida mal cuidada e com poucos valores sociais e morais.

PENSE: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” Salmo 73: 25-26

ORE: Senhor! Eu sou fraco e necessitado, não posso confiar na minha força. Tu és o meu escudo e fortaleza, socorre-me em momentos de angustia e fragilidade. Em nome de Jesus. Amém!

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