A família

Autor: Luis Carlos Lima Araújo
Um dos programas que gosto de assistir na televisão, em tempos de muita dificuldade para selecionar um bom programa, é “A Grande Família”, da Rede Globo. Me divirto muito com  as dificuldades que eles criam nos relacionamentos, todos marcados por um tom de brincadeira. Isso não significa que aprovo todas as mensagens que nos transmitem, nem mesmo o padrão daquela família, mas não é muito divertido quando olhamos para a realidade de muitas famílias que não conseguem manter um nível de relacionamentos saudáveis em função de dificuldades financeiras, morar junto com os pais, os conflitos de geração, entre outros?
Você já deve ter ouvido dizer que a família tem sofrido muitas mudanças e hoje já não temos um padrão definido do que vem a ser uma família. Isso, para muitos, é sinônimo de amadurecimento e para outros é um sinal dos tempos, uma tragédia.
Não sei qual é sua opinião, mas penso que é oportuno lembrar o conselho do Salmo 127.1:
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”.
Acredito que a cada geração, a família está ficando mais isolada, os seus membros estão ficando mais distantes um do outro, os interesses estão mais individualizados e até mesmo Deus não tem sido convidado para ajudar na edificação do lar. Talvez aí encontremos uma resposta para tantos modelos de “famílias” que surgem de acordo com o que cada um pensa ser o melhor para si.
Nós, como igreja, ainda acreditamos na família constituída por duas pessoas de sexo oposto que se amam, que geram seus filhos/as e que buscam na Palavra de Deus orientações para uma convivência saudável um com o outro, com a sociedade e com Deus. Cremos que na fé revelada desde os dias de Abraão poderão ser benditas todas as famílias da terra. 

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