A evangelização: fazendo a beleza aparecer

Autor: Nelson Barbosa da Silva

O propósito do amor de Cristo é fazer a beleza aparecer (sem mácula nem ruga). O produto do amor de Cristo é “santidade” descreve o caráter da Igreja e “irrepreensibilidade”, à sua conduta.
O amor. Consiste em nutrir e tratar com ternura. A palavra nutrir é um termo de comportamento que descreve as ações de comportamento que descreve as ações do seu amor. Nutrir significa providenciar tudo que é necessário para o crescimento.
Santidade. É principalmente uma confirmação da condição moral de uma pessoa. possui, porém, dimensões observáveis e visíveis. Um sinônimo para a santidade e integridade.
Irrepreensível. É um veredicto alcançado por aqueles que observam a vida e a comparam a um padrão. Tais pessoas ou grupos têm credibilidade, o primeiro requisito essencial para a evangelização eficaz.
Quando um indivíduo, uma família ou um corpo de cristãos unidos busca a integridade (santidade), é um estilo de vida digno de crédito emerge (irrepreensibilidade) e o seu potencial para o verdadeiro testemunho (beleza) aumenta significativamente.
Por ser isto verdade, a evangelização é um modo bonito de viver e uma abertura do círculo de relacionamentos para incluir o não cristão.
Evangelizar é expressar o que eu possuo em Cristo e explicar como vim possuí-lo. No sentido mais real, evangelizar é exibir o todo do caráter de Deus – Seu amor, Sua justiça, Sua integridade e a Sua fidelidade – através das particularidades da vida cotidiana.
Ainda mais especificamente, a evangelização é o que Cristo faz através da atividade de Seus filhos, à medida que eles são envolvidos na (1) proclamação (2) comunhão (3) serviço.

Cristo e Seu Programa de Embelezamento

O chamado de Deus é para compartilharmos a Sua missão no mundo. “primeiro, Ele enviou o Seu Filho, depois, Ele enviou Seu Espírito e agora envia a Sua igreja, isto é, nós.
O modelo de Cristo nos ajuda a ver que a evangelização eficaz envolve visualização e verbalização da verdade.
O verbo se fez carne. Jesus Cristo tornou-se a expressão visível de Deus. O propósito de Cristo era declarar a glória de Seu Pai. A Sua estratégia foi tornar-se carne. A Sua metodologia era estar “cheio de graça e verdade. O que estivemos dizendo até agora é que o amor redentor de Deus é declarado nas Escrituras, demonstrado na cruz e exibido no corpo. Deus escolheu uma noiva. Ele deseja amar a sua beleza. É esta beleza, a visualização do próprio caráter completo e sublime de Deus, que se comunica com um mundo indiferente.

A EVANGELIZAÇÃO E O PASTOR

Certamente espera-se que o pastor, o exemplo máximo de comportamento, tenha as qualidades de 1 Timóteo 3 e Tito 1. Estas qualidades determinas a direção para a qual o líder progride.
Ninguém as possui perfeitamente. Cabe ao pastor demonstrar que a sua vida está prosseguindo, consistente ou persistentemente, no desenvolvimento e cultivo destas qualidades.
Deus deu à igreja homens dotados chamados pastores. Eles dever ser amados, respeitados, encorajados e soerguidos moralmente. Eles são humanos e enfrentam todas as tentações de qualquer outro ser humano

Fé nas Promessas.

A fé é uma qualidade e uma habilidade na qual todos devemos crescer, a fim de agradá-lo,e isto certamente queremos fazer!
Os heróis da fé não apenas viram Aquele que era invisível, mas aceitaram de bom grado as Suas promessas, “vendo as de longe” (Hb 11.13) este é o segundo fator para o aperfeiçoamento da fé.
A fé começa com a pessoa de Deus, passa pelas Suas promessas, e depois por um padrão de vida. A nossa fé é viva e deve ser vivida
Aqueles que adoram Jesus Cristo têm razão para Ter esperança. Um ministério fundamentado na esperança e que produz esperança é composta de vários fatores positivos, que examinaremos.
A fé e a esperança são amigas inseparáveis. O próprio evangelho é literalmente “boas novas”. Um ministério deve ser e comunicar boas novas.

A EVANGELIZAÇÃO E A LIDERANÇA DA IGREJA

A equipe de liderança é literalmente um microcosmo do corpo. Ele é o protótipo, a “mini-igreja” , para o resto da igreja, os líderes são geralmente chamados presbíteros ou diáconos. ‘Equipe de liderança’ refere-se à liderança coletiva da igreja, independente do título específico.
O estilo de vida da liderança determina o estilo de vida do corpo, que, por sua vez, determina o estilo de vida daquele que foi desenvolvido e enviado ao mundo.
A liderança deve guiar o seu rebanho através de seu exemplo, ele precisa viver objetiva e distintiva entre os cristãos, por amor a eles.
Líderes eficazes preferem viver e relacionar-se de maneira específica, observável e unânime. Eles fixam um tempo precioso para estarem juntos, pois bons relacionamentos exigem tempo.
Governar bem significa sabiamente usar a autoridade, reconhecendo que ela é derivada de Deus e é uma mordomia Sagrada – não um direito.
O líder nunca deve abusar da sua autoridade sobre o rebanho, assim como o marido não deve abusar da sua autoridade sobre a esposa.
Os reis do Antigo Testamento que abusaram da autoridade fracassaram, porque não estavam em total submissão a Deus, o seu cabeça.
Submissão a Cristo proporciona os controles e equilíbrio sobre o exercício da autoridade. Sem tal submissão, a liderança produz ressentimento e amargura.

A EVANGELIZAÇÃO E O CORPO DA IGREJA

Para que a pessoa que desenvolvemos e enviamos ao mundo seja eficaz como sal e luz, ela precisa ser o produto de uma igreja que leva a beleza a sério.
Funções necessárias de uma igreja sadia, que produz membros sadios. O cristão sadio quatro qualidades: servia, adorava, mantinha comunhão e aprendia.

O papel do pastor de habilitar a igreja para ser um centro de aprendizado eficaz não pode ser subestimado. Ele serve tanto como educador quanto modelo.
O pastor eficaz não somente apresenta os conceitos e preceitos da Escritura, como também relaciona-os de forma específica e prática aos interesses cotidianos da vida.
É importante reconhecer que a evangelização não é algo que nós fazemos por Cristo, mas é o que Ele faz através de nós.

O Novo Testamento revela quatro tipos de fermento que precisam ser evitados na vida coletiva da Igreja.
O Senhor os adverte a não deixarem as crenças dos fariseus e saduceus influenciarem (levedarem) a sua vida e comunhão da Igreja.
O fermento dos fariseus é a hipocrisia, o racionalismo, a impureza e o legalismo. Essas práticas não devem acompanhar os cristãos.

A Exibição da Unidade

A unidade é um outro sinal para os nossos amigos não-cristãos. Assim como o amor, ela focaliza a sua atenção na direção certa. Deus, por assim dizer, vem à tona e torna-se visível, quando os cristãos vivem juntos em unidade.
Quando uma assembléia local é caracterizada pela unidade, o mundo observa dois fatos importantes. Primeiro, a qualidade notável e distintiva da unidade comunica que Deus enviou Cristo! A unidade genuína é aparentemente uma característica tão rara que quando um observador a identifica entre os discípulos de Cristo, conclui que Ele é um homem enviado pelo próprio Deus.
Segundo, a unidade bíblica estimula uma diversidade sadia, que é essencial para a beleza e a autenticidade.
O gênio criativo do Espírito Santo dotou as suas criaturas com uma diversidade surpreendente de dons, habilidades, talentos e diferenças culturais.
O legalismo é o grande inimigo da unidade, porque presume que ela significa uniformidade. Quando tal “unidade” é obtida numa comunidade legalista, seus membros geralmente tornam-se mortos-vivos, despojados do brilho individual da verdadeira vitalidade cristã.

O SEU VIZINHO NÃO-CRISTÃO

Visualize o Espírito de Deus pairando sobre a sua vizinhança. Esta á a primeira chave. Quando se vai pescar, os pássaros são o elemento principal para se localizar os peixes.
Num sentido muito real, o evangelista eficaz acredita que o Espírito de Deus o conduzirá aos peixes a serem fisgados. Muitos pescadores de homens são derrotados antes de jogarem a isca, porque estão convencidos de que ninguém está interessado, desejoso ou já preparado por Deus.
Convide as pessoas para irem a sua casa. A nossa meta é melhorar o relacionamento superficial e Ter uma amizade mais significativa. Refeições são uma ótima maneira de fazer isso. Como regra geral, é bom haver um motivo definido para convidá-los.
Assim que preparamos as iscas, a tripulação começou a atirar pedaços de peixe à água. Num sentido muito real, “atiramos pedaços de peixe” às águas espirituais, enquanto exercemos as funções de sal e luz.
Num sentido prático, fazemos isto ao passar algum tempo com os nossos amigos não-cristãos, descobrindo os seus interesses, mantendo comunhão com eles e assumindo as suas preocupações.
Precisamos ser capazes de compartilhar as palavras do Evangelho. Que alegria é conduzido os seus amigos a um conhecimento salvador de Jesus Cristo.

Que Deus nos abençoe e nos ajude a sermos proclamadores do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

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