O último inimigo a ser vencido

Autor: Robson Brito
Viviane, a irmã do piloto Ayrton Senna

, o qual fazia parte dos Atletas de Cristo, disse no cemitério do Morumbi, logo após o sepultamento do irmão: “Foi Deus que criou o Ayrton, foi Ele quem decidiu a hora de tirá-lo, mas nada, nem o presente, nem o futuro, nem a morte vai conseguir nos separar dele”, parafraseando o texto escrito por Paulo aos Romanos 8.39.

 

Essa verdade serviu de base para a inscrição colocada na lápide do piloto, que expressa: “nada pode me separar do amor de Deus”. A morte não pode nos isolar de Deus, mas, é ainda uma grande adversária. Entretanto, está potencialmente derrotada: “Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte” (1 Co 15.26).

 

A ressurreição de Cristo é garantia da vitória sobre a morte: “A verdade é que Cristo ressuscitou, e isso é a garantia de que os que estão mortos também ressuscitarão. Porque, assim como por meio de um homem veio a morte, assim também por meio de um homem veio a ressurreição” (1 Co 15. 20). A Bíblia sentenciou a derrota da morte: “Assim, quando este corpo mortal se vestir com o que é imortal, quando este corpo que morre se vestir com o que não pode morrer, então acontecerá o que o profeta Isaías profetizou: ‘A morte está destruída! A vitória é completa!’” (1 Co 15.54).

C. Paraskvopoulou, da Grécia, registrou a história de um homem que caminhava ao lado de um cemitério numa noite escura. O céu estava carregado e não se via uma estrela.Uma garotinha que caminhava no mesmo sentido passou pelo homem, que lhe perguntou: “Menina. Você não tem medo de passar pelo cemitério a esta hora da noite?” Ao que a criança respondeu: “Não, Senhor. O senhor consegue ver aquela luz brilhando pouco além do cemitério?” “Sim, posso” – replicou o homem. “É ali a minha casa. Para lá é que estou indo. Não há perigo, logo chego em casa”.

 

Que verdade preciosa! Que garantia os cristãos têm! Além do cemitério, há um lar reluzente do nosso Pai celestial. A sepultura vazia da qual o Senhor Jesus se ergueu proveio da sua morte. Ressurreto, Cristo não morrerá jamais. E porque Ele vive, nós também viveremos. A vida eterna – não a morte – é que se tornou realidade para nós através da ressurreição de Cristo. Logo Ele vai nos levar para nossa casa eterna…

 

A morte pode até nos vencer temporariamente agora, mas nós, que aceitamos Jesus como Salvador; nós O recebemos como senhor da nossa vida. E estamos posicionalmente no sentido espiritual, “em Cristo” (expressão registrada oitenta e seis vezes no Novo Testamento).

 

O apóstolo Paulo, já velho, tinha essa convicção quando disse: “… já chegou o momento de eu ser sacrificado, e já é tempo de deixar esta vida. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4. 6-8). Ele tinha tanta certeza que venceria a morte que a desafiou: “Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”.

 

As Escrituras dão autoridade a nós cristãos para dizermos à morte: “Morte, tu não reinarás eternamente! Nós a venceremos! Nós a venceremos!”.

 

Robson Brito serve a as Assembléias de Deus da Região Metropolitana de Maringá-Pr como pastor Presidente.

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