Vocações pastorais

Autor: Renato W. Maia

“Havia na Igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando e impondo sobre eles as mãos, os despediram.” Atos 13.1-3
Quando analisamos a questão da vocação pastoral, alguns aspectos são de especial importância. O primeiro deles é que a origem de toda vocação pastoral está no coração de Deus. É Deus quem chama. O Espírito Santo deixa claro esta questão: “… para a obra a que os tenho chamado.” A origem de toda obra espiritual está na fidelidade aos objetivos de Deus. Assim, quando qualquer jovem de nossa igreja afirma sentir-se vocacionado, minha primeira inquirição é ao Senhor da Obra: “Tu o chamaste, Senhor?” Assim faço pois, a partir do momento que fui incumbido pelo Pastor Joaquim, de coordenar o trabalho de preparação dos futuros pastores, dos vocacionados para a obra, tornei-me cônscio da importância deste encargo. O chamado de Deus é por demais especial para merecer um cuidado menos dedicado.
O segundo aspecto a ser considerado é que o chamado de Deus é confirmado no serviço cristão. Assim, aconselho aos que me procuram a oferecer-se ao trabalho na igreja. E é tão bom observar o testemunho da igreja confirmando a unção especial de Deus aos jovens vocacionados. Além disso, é bom vê-los confirmados pelo próprio Deus que manifesta sinais de aprovação quando pregam, ensinam, exortam e evangelizam. Entendo que devemos envia-los a um Seminário para que aperfeiçoem o serviço que fazem e não para que passem a fazer o que já deveriam estar fazendo na igreja e na obra do Senhor. O Seminário não pode ser um fim em si mesmo mas um meio de melhor prepará-los para a excelente obra, que Deus quer confiar a suas mãos.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*