Autor: Dennis De Haan
Leitura: Filemom
E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta. – Filemom 18
Quando ainda era menino, via o meu pai passando cheques, e desejava poder fazer o mesmo. O que eu não entendia era que era necessário que houvesse dinheiro numa conta, para os validar.
O apóstolo Paulo nunca passou um cheque, mas ele tinha uma conta suficientemente boa para pagar uma dívida extraordinária, caso fosse necessário. Ele referiu-se a isto, na sua carta a Filemom, um Cristão rico, de quem o seu escravo Onésimo tinha fugido, tendo provavelmente roubado algum dinheiro a seu senhor.
Pela providência de Deus, Onésimo conheceu Paulo em Roma e tornou-se um seguidor de Cristo. Eles concordaram que a coisa certa a fazer, seria que ele voltasse para o seu senhor. Paulo escreveu uma carta a Filemom (a carta que tem o seu nome), pedindo-lhe que recebesse a Onésimo como um irmão, e assegurando-lhe que ele mesmo pagaria qualquer dívida que Onésimo tivesse.
Isso é uma figura do que acontece na salvação. Sendo pecadores, nós tínhamos uma enorme dívida, mas Jesus tomou conta disso por nós. Por causa da Sua vida sem pecado, Ele tem um recurso ilimitado de justiça. E ao morrer em nosso lugar, ele pagou a dívida do nosso pecado. Agora podemos aproximar-nos deste pagamento, pela fé. Como Martinho Lutero disse: “Todos nós somos os Seus Onésimos”. Se nós confiarmos em Cristo como nosso Salvador, os nossos pecados são postos à sua conta, e estamos livres para toda a eternidade. Louvado seja Deus! – CRISTO PAGOU A DÍVIDA QUE ELE NÃO TINHA PARA SATISFAZER UMA DÍVIDA QUE NÃO PODÍAMOS PAGAR
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