Autor: William J. Pettersen
No sul de Berseba ficava o deserto do Neguebe e depois o do Sinai. Era uma terra de ninguém. Após viajar por um dia sob o escaldante calor do deserto, Elias caiu desfalecido sob um zimbro. Embora o zimbro jamais pudesse ser confundido com um frondoso carvalho, quando se está no deserto qualquer sombra é bem-vinda. Alguns tradutores chamam-no de junípero, mas trata-se, na realidade, de um arbusto do deserto, com ramos delgados, folhas pequenas e amarelas.
A oração de Elias sob o zimbro foi de profundo desânimo: Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais. (I Reis 19:4). A propósito, essa é a Quarta fez que o primeiro livro dos Reis menciona que Elias orou. Na primeira vez, um filho foi restaurado à vida; na Segunda, caiu fogo do céu; na terceira, vieram chuvas após uma seca de três anos. Mas dessa vez Deus não atendeu ao pedido de Elias.
A oração de Elias não fazia sentido. O profeta estava fugindo de Jezabel para salvar a vida, mas agora pedia que Deus a tirasse! Estava tão confuso quanto nós às vezes ficamos em nossas orações. Felizmente o Espírito Santo é o grande esclarecedor de nossas orações confusas. As palavras de nossos pedidos surgem em certas ocasiões tão misturadas quanto um novelo de lã depois de dois gatinhos levados terem brincado com ele. Mas o Espírito desembaraça tudo pacientemente e apresenta ao Pai.
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