Lavoura de ilusão não tem safra

Autor: Marcello Baulláo
Só aquele que preparou a terra, nela lançou a semente e cuidou do desenvolvimento da planta, defendendo-a dos insetos e protegendo-a contra a seca, pode, no tempo da colheita, esperar pelos seus frutos.

Só quem acordou em plena madrugada, vestiu-se, apanhou o alforje e começou a percorrer a trilha definida de antemão pode, quando o sol descamba no horizonte, alimentar a expectativa de chegar à casa em que o aguardam.

O mundo vive cheio de lavradores de ilusões.

Eles esperam, na época da colheita, pelo grão que não cultivaram, pelo fruto daquilo que não plantaram – e só ceifam desencanto.

Ao seu redor existem muitos atletas extenuados pelas caminhadas que não caminharam, corridas que não correram, lutas que não lutaram e, agora, não podem esperar mais do que serem chamados a um pódio sem consistência no qual receberão uma medalha sem valor.

O Pai celestial, no entanto, chama você continuamente para participar das provas do dia-a-dia.

Não fique apenas a fazer de conta que diz SIM ao apelo Dele.

Não se isole, quando o Senhor Jesus o convoca a viver a aventura da fraternidade.

Corra o risco de semear.
Aceite o desafio do caminho.
A quem semeia, o Deus Altíssimo abençoa com a colheita.
Ao que encara sem medo a jornada, presenteia com a alegria do chegar.
“Lá haverá uma estrada, um caminho, um caminho sagrado… e o próprio Senhor abrirá o caminho…

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