Irreversível amor

Autor: Ricardo César Vasconcelos

“Quem nos separará do Amor de Cristo?” (Romanos, 8:35a)

Jamais nessa vida seremos capazes de dimensionar como o Senhor tem nos amado desde a eternidade… Como poderíamos entender isso? Entender que num “tempo”, quando nem o tempo havia, Ele assim o resolveu, de maneira que até hoje ainda não existem palavras para expressar a magnitude desse Amor? O Próprio Jesus disse que Ele, Seu Pai, simplesmente “amou de tal maneira” (João, 3:16a). Lá estava o Altíssimo amando, graciosamente amando e providenciando os laços que nos uniriam a Si pelo Seu filho, Cristo Jesus.

Quando nós – filhos e filhas – achamos um tempo na agitação da vida para pensar sobre isso, percebemos que esse Amor tem nos alcançado por todos os lados. O Senhor nos tem amado unicamente porque estamos em Cristo Jesus; porque Ele interveio na eternidade e supriu definitivamente todas as nossas necessidades espirituais; o sentimento de culpa que, pelo Espírito Santo, a nós foi revelado não nos perturba mais, pois o Seu Amor O levou a cancelar toda e qualquer condenação que sobre nós havia. O pecado que nos conduzia à morte está sob nossos pés, por Cristo Jesus, e os Céus sobre nossas cabeças.

O Amor do nosso Pai jamais pode ser afetado, nem mesmo pelas mais extremas mudanças nas nossas condições humanas – “nem morte, nem vida” (v. 38a); não nos é retirado nem pela ação de seres de outra ordem – “nem anjos, nem principados, nem poderes” (v. 38b), que são forças presentes em toda criação.

Esse Amor “está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (v. 39b). Se estivermos a Ele unidos em amor por uma fé viva, seremos “mais que vencedores” (v. 37). Para entendermos melhor, não seremos apenas vitoriosos, mas tiraremos proveito das mesmas coisas que antes tentavam nos derrotar – tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada (v. 35).

Nenhum tipo de amor que conhecemos sequer se aproxima do Amor divino, nem mesmo o amor de mãe. Assim disse o Senhor: “acaso poderá uma mãe esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre?Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não Me esquecerei de ti”. (Isaías 49.15)

Vamos então, dar graças a Deus eternamente por nos haver escolhido para sermos amados tão intensamente, e agradecer pela garantia de que jamais haverá nada a nos separar desse Amor!

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