Autor: Moisés Pedrosa Carneiro
Nenhum ser humano é capaz de descrever verdadeiramente, qual foi o profundo sofrimento que Jesus Cristo viveu no momento em que estava pregado naquela dura cruz.
A Bíblia nos afirma, que o sofrimento de Jesus, já havia sido planejado antes mesmo da fundação do mundo, e manifestado nos dias dos apóstolos conforme registrou S.Pedro na sua carta (1.20). O próprio Cristo sabia que estava destinado ao martírio, e que certamente tão logo, após ele com seus discípulos celebrassem a páscoa, seria preso, julgado e condenado pelos principais de Israel.
Depois de celebrarem a páscoa, Jesus com os seus discípulos se retiram do Monte das Oliveiras à orar no Monte Getsêmani. Ao chegar ali, ele comissionou Pedro, Tiago e João a intercederem por ele. Mais adiante, Jesus orou por horas sozinho, até receber a visita de um anjo, que certamente lhe trouxe uma mensagem de ânimo. Ali, o Filho de Deus, se agonizou, a ponto de se ver ensangüentado; uma rara transformação de suor em sangue. Segundo a Ciência, isso que aconteceu com ele, foi um sintoma chamado hematidrose.
Ao meu ver, somente Jesus poderia descrever com definição o seu próprio sofrimento. No Jardim do Getsêmani, ele viveu um momento de difícil decisão, pensou, chorou, refletiu, mexeu os lábios,… um caminho doloroso ia trilhar dali para frente.
Em algum instante daquela madrugada (sexta-feira), Jesus foi traído com um beijo, e posteriormente aprisionado. E secretamente julgaram-no à surdina da noite. Ao amanhecer, Jesus já estava todo escoriado com aranhões; cortes espalhados pelas suas costas (causados pelas pontas dos chicotes romanos, que continham osso, e pequenas bolas de ferro); seus olhos se encontravam inchados, havia uma grande quantidade de edemas em seus olhos; já se encontrava muito fraco e cansado, pois passou à noite toda em claro.
Na frente da casa de Pôncio Pilatos, o último lugar onde levaram Jesus antes de sua crucificação, a multidão o aguardava para o ato doloroso. Não imaginavam que a cena seria tão assombrosa assim, pois momentos antes de sua prisão, Jesus estava com uma bela aparência, muito normal por sinal. Porém, em menos de doze horas desfiguram o nosso Cristo. E eles ficariam assombrados com a cena.
Antes de sair pelo tão plauseado portão da casa de Pilatos, os guardas colocaram uma coroa de espinhos na cabeça do Senhor Jesus, “insinuando a sua majestade”. Era umas oito e meia da manhã, mais ou menos, daquela sexta-feira, quando se abriram o portão, para Jesus ser levado como cordeiro mudo ao matadouro. Ali, alguém abre o livro do profeta Isaías 53 e começa a se deslumbrar com a exatidão da profecia, ao se cumprir naquela manhã: “Porque foi subindo como renovo perante ele, como a raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto. Era desprezado, e dele não fizemos caso algum. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si. E nós reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades, o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Ao chegar no Monte chamado Caveira, depois de andar uns 600m aproximadamente. Às nove horas da manhã os soldados romanos deram um vinho misturado com fel de mirra para os presos, seria um analgésico, a fim de tirar sua lucidez mormente ao ato do sacrifício. Jesus, porém rejeitou essa bebida, pois não tinha interesse em amenizar sua dor, pois a dor do seu sofrimento era sua grande prova de amor pela humanidade.
Sem falar ao menos uma palavra, Jesus se viu diante do momento mais esperado pelo Pai dos Céus, o momento da redenção de todos os pecadores. O céu se sentou para observar Jesus àquela hora. E os soldados começaram o ritual, pela ordem Jesus foi o segundo a ser crucificado, pois ficou entre os dois ladrões. Quase sem roupas, no topo da dor, Jesus ainda perdoa um daqueles pecadores que estavam sob a mesma sentença. Faz-lhe uma promessa refrigeradora: “hoje estarás comigo no paraíso”.
Jesus ficou pregado ali, por seis longas horas. Pareciam intermináveis para ele. Das nove ao meio dia o rito romano, se conduzia normalmente. Até que a natureza entra em cena, para protestar a morte do Unigênito de Deus. Fecha-se as cortinas do espetáculo, as trevas e a escuridão tomam conta do cenário. O ator principal, sabe que tudo isso faz parte do grande espetáculo, e que a natureza estava contracenando com ele, provando a sua divindade aos olhos de todos que assistiam aquela cena. O universo silencia-se por três horas, para declarar que o mundo de então rejeitou o Filho de Deus, o grande Rei.
“quando a luz do sol reaparece, tudo volta ao normal, Jesus levanta sua cabeça, e clama ao Pai dos Céus: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste”. Não há palavras em dicionário algum nesse planeta que possa nos explicar esse momento aqui. Até onde é capaz de ir o Amor do Pai dos Céus? Que grande Amor…!
Jesus parece não ter mais forças, mas sabia que chegara ao fim do seu grande plano, e que terminara com muito sucesso. Àquela morte de cruz se tornou o meio de toda a raça humana se redimir perante o Pai. Ele clama em alta voz: “Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E tendo dito isto expirou.
Jesus Cristo morreu, para nos perdoar de nossos incontáveis pecados, o que herdamos de Adão, e aqueles que temos cometido por nós mesmos. Esse perdão é para todos, sem acepção de pessoas, Deus colocou-o à dispor de todos os que realmente se arrependerem de seus fatídicos pecados. Receba a Jesus, creia na sua morte, e no seu perdão. Creia que ao terceiro dia ele ressuscitou, e muito breve há de voltar, a fim de nos dar um novo céu e uma nova terra.
Jesus não morreu por morrer, ele morreu por você, sofreu por você.
Se você fosse a única pessoa que existisse nesse mundo, Jesus Cristo teria feito o mesmo, descido do seu trono, e se entregado na cruz para te perdoar de todos os teus pecados.
A Bíblia diz que todos pecaram, e que todos foram destituídos diante de Deus. E que o salário do pecado é a morte, mas que o dom gratuito é a vida eterna.
A salvação só se tornou possível a nós, porque Jesus morreu em nosso lugar. A morte eterna, nos havia sido destinada, porém Jesus rompeu os grilhões da morte, com a sua morte na cruz. A morte de Jesus é a garantia de vida eterna para aqueles que o aceitar. E seguí-lo sempre após.
Jesus diz a você: “Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” Ap 3.20.
Membro da Assembléia de Deus em Jacareí
Ministério de Madureira
moisescarneiro@ig.com.br
saudacoes
estou sem palavras que correspondam minha satesfacao ao descobrir este site. temas muito forte, que acordam a alma pela verdade, muito obrigado pelas licoes, que Deus continue vos motivando a acordar as nacoes do sono do pecado