Autor: Samuel Figueiredo
“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da familia de Deus.” (Efésios 2.19)
A denominação cidadão é uma derivação da palavra cidade. Na Grécia antiga as cidades eram administradas de forma independente uma das outras e os seus habitantes eram chamados cidadãos.
Atualmente cidadão é o indivíduo no gozo pleno de seus direitos e deveres civis e politicos.
Em uma analogia entre o cidadão terreno e o cidadão do reino dos céus, observamos diversas semelhanças.
Para ser um cidadão o indivíduo ao nascer dentro de um território delimitado necessita de ser registrado oficialmente através de uma cartório pertencente aquele Estado.
A existência de alguém só é reconhecida legalmente por meio deste documento. De forma semelhante, o homem deve se converter e ser registrado no reino dos céus.
“Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (João 3.3)
“O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante do meu pai e diante dos seus anjos.” (Apocalipse 3.5)
“ Porque tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
Quem é que vence o mundo senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (I João 5: 4 e 5)
Em segundo podemos salientar outros aspectos em comum. Alguém só é realmente um cidadão se exercer plenamente a cidadania, com atenção aos seus direitos como também aos seus deveres.
Também no reino dos céus, no exercício da cidadania é exigido o cumprimento dos deveres para depois reivindicarmos nossos direitos.
Disse Jesus: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6.54)
“Então disse Jesus aos seus discipulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16.24)
Muitos de nós perdemos a benção que o Senhor tem para as nossas vidas, porque assumimos uma postura omissa diante da obra de Deus. Queremos apenas usufruir, reivindicar e exigir do Pai aquilo que julgamos ser importante. A bíblia reprende este tipo de atitude.
Disse Jesus: “Se guardades os meus mandamentos, permanecereis mo meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai, e no seu amor permaneço. Tenho vos dito isto, para que meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo.” (João 15.10 e 11)
Depende de você! Que tipo de cidadão você pretende ser? Um cidadão atuante na obra do Senhor, com responsabilidade no cumprimento dos seus deveres. Ou um cidadão omisso?
Que possamos ser como Paulo, que se dedicou e se entregou totalmente a Jesus e deixou que Ele tomasse conta por completo da sua vida, a ponto de dizer: “Porém, em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.” (Atos 20.24)
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