Autor: Robert J. Tamasy
A pouco mais de um mês para terminar, 2008 já se mostrou um ano incomum e dramático. Economicamente se caracterizou por turbulências, ansiedade e frustração. Grandes corporações, outrora fundamentais para a economia global, foram fechadas, adquiridas por outras, ou enfrentaram reorganizações radicais para sobreviver. Importantes mudanças ocorreram na liderança de várias nações gerando incertezas. Perspectivas de paz mundial, mais do que nunca, parecem mera fantasia.
Progressos importantes foram feitos em tecnologia, comunicações, entretenimento e outras áreas. Mas nem todos foram positivos. Telefones celulares têm sido apontados como responsáveis em desastres nos meios de transporte. Muitos alimentam ainda, uma atitude de amor e ódio para com seus computadores. Maravilhosos quando funcionam, quando travam ou encrencam, ficamos tentados a jogá-los pela janela.
A mãe-natureza impressionou-nos com demonstrações vigorosas. Terremotos, furacões, incêndios florestais, temperaturas extremas. O medo do aquecimento global domina o inconsciente coletivo. Para a maioria a vida pessoal refletiu o estado caótico em que vivemos: batalhas com a saúde, brigas conjugais, crianças problemáticas, lutas financeiras, mudanças de emprego e outras, cobrando alto preço emocional e psicológico. Temores diurnos nos fizeram ansiar pela chegada da noite, enquanto o medo da noite nos tirou o sono.
Com essas más notícias por pano de fundo, neste momento do ano, muitos comemoram o “Dia de Ação de Graças”. Poderíamos perguntar: Mas o que há para ser grato? Á primeira vista, podemos não ver muita coisa. Porém, se pensarmos um pouquinho, veremos que há muito mais motivos para sermos agradecidos do que temos consciência. A Bíblia afirma que para os que confiam em Deus sempre há razões para dar graças:
-Por enxergar ordem em meio ao caos. Em meio às tempestades da vida, Deus tem um plano soberano para cada um dos que O seguem. Ele promete solenemente realizar esse plano.
“Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro (Jeremias 29.11).
-Por ter trabalho nobre a realizar. Parte desse plano é o desígnio ímpar que Deus tem para cada um de Seus seguidores. Ele os equipa com talentos, habilidades e experiências especiais para exercer as responsabilidades do cargo. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos (Efésios2.10).
-Pela provisão diária. Em nenhum lugar das Escrituras Deus promete que iremos adquirir tudo quanto queremos, ou atender a todos os nossos desejos. Mas Ele promete, sim, satisfazer a todas as nossas necessidades. O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as Suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus (Filipenses 4.19).
-Pela esperança, mesmo quando o futuro se apresenta sombrio. Deus prometeu a Abraão, já idoso e sem filhos, que ele se tornaria o pai de muitas nações, com uma descendência incontável. Abraão poderia ter perdido esperança, mas descobriu que Deus era fiel para cumprir Sua promessa. Abraão, contra toda esperança, em esperança creu, tornando-se assim pai de muitas nações… Sem se enfraquecer na fé… foi fortalecido em sua fé e deu glória a Deus (Romanos 4.18-20).
Faça um comentário