Uma obra de poder que precisa ser repetida

Autor: Eli Fernandes de Oliveira
Jesus ainda cura em nossos dias? Como as igrejas seriam hoje se essas manifestações do Poder de Deus fossem o seu dia-a-dia? Qual seria, em situações idênticas àquelas, o perfil de seus líderes? Como seriam vistas igrejas com esse poder e brilho por suas vizinhanças?

Leio Atos 3.1-6, e contemplo o poder tremendo de Deus na vida de seus servos. Doe-me constatar um paganismo cristianizado que pouco a pouco tem sido posto no lugar do vigor e do poder que Jesus quis que todos tivéssemos desde o advendo do Espírito Santo, na festa de Pentecostes. A pessoas famintas têm sido oferecido pedra ao invés de pão espiritual. Assim, esse “evangelho negócio” engana, mas não por muito tempo, porque está comprovado que seu curto poder de fogo nunca toca a necessidade inexpressável do coração humano.
Como tudo terá sido tão diferente com Pedro e João, cheios do Espírito Santo, em oração, em poder e graça! Mas…

Como seria hoje, se Atos 3.1-6 se desse com a sua igreja meu leitor? Teria de ser uma igreja capaz de reconhecer a hora e a vez dos pobres e necessitados. O texto fala de um homem coxo de nascença, que todos os dias precisava de que outras pessoas o colocassem alí na porta chamada “formosa” do templo para pedir esmolas. Ali era o lugar certo, o caminho da oração. Se ele, envergonhado da sua situação, não tivesse ido ali, provavelmente não teria sido curado em nome de Jesus Cristo.

Como seria hoje, se Atos 3.1-6 se desse com a sua igreja meu leitor? Teria de ser uma igreja cujos líderes podiam dizer como Pedro e João: “olhem para nós”, quais canais de Deus, verdadeiras portas formosas, diaconais, de esperança e paz. Líderes que sabem que não têm prata nem ouro, mas alguma coisa infinitamente melhor: a fé no nome de Jesus Cristo. Calvário e Pentecostes fazem o contexto de Atos 3.1-6. Escreve Tiago: “a fé sem as obras é morta”.

Como seria hoje, se Atos 3.1-6 se desse com a sua igreja meu leitor? Teria de ser uma igreja que impactaria a vizinhança, que correria para cá, atônita, perplexa diante do que Deus é capaz de fazer através dos Pedros e dos Joãos. E aqui, apenas nos vissem instrumentos nas mãos do invisível Salvador, realizando maravilhas em nome de Jesus Cristo. Apenas e tão somente canais de um poder sobrenatural. A glória está no nome de Jesus!

Como seria hoje, se Atos 3:1-6 se desse com a sua igreja, meu leitor? Encontraria, em momentos assim em que as pessoas afluem querendo saber o que está acontecendo e em nome de quem as curas são feitas, a deixa, a oportunidade para pregar a Cruz de Cristo, apontando o pecado do “rechaço” de Jesus nesse mundo secularizado. Pedro disse: “vocês negaram o Santo” e “mataram o autor da vida”. Mas aquele homem acabava de ser curado “pela fé no nome de Jesus”, como testemunho vivo do poder dAquele que Deus ressuscitara dentre os mortos.

Dá para re-escrever a história de nossas igrejas a partir da inspiração de Atos 3.1-6? Uma coisa eu sei: Nem Pedro, nem João faria a menor idéia de que esta passagem seria eternizada nas Escrituras, contada para testemunho e exemplo para os cristãos ao longo dos séculos, de como também igrejas, como as nossas no séc. XXI podem e devem, no poder do Espírito Santo, escrever suas histórias e abençoar outras gerações, como estamos sendo hoje alimentados e desafiados, a partir do que se deu e que encontra-se registrado em Atos 3: 1-6.

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