Não às Bruxas: Preocupe-se com a educação cristã infantil

Autor: Marcos Schmidt
AS BRUXAS SOLTAS NAS ESCOLAS

No Caderno Zero Hora Escola , sob o título “as bruxas andam soltas na educação”, há uma informação que deveria preocupar aqueles pais que se esmeram na educação cristã de seus filhos. A matéria diz que as bruxas têm se tornado um tema sedutor nas práticas pedagógicas, especialmente as infantis. Segundo uma socióloga e doutoranda em Educação na UFRGS, o poder de encantamento das bruxas é tão intenso que inclusive virou tema de sua tese de doutorado.

Que este tema encanta as crianças, isto não surpreende quando outra informação diz que o filme Harry Potter e a Câmara Secreta fez aumentar o número de meninos e meninas que procuram os consultórios médicos pedindo para usar óculos, tudo para ficarem iguais ao bruxinho. Ora, se os oftalmologistas recomendam que quem não precisa não deve usar óculos, mesmo que sejam sem grau e só de brincadeira, a Bíblia por sua vez, orienta o cristão a “fugir das lendas pagãs e tolas” (1 Timóteo 4.7) por causa do mal que isto causa em seu crescimento espiritual.

Se as bruxas voassem com suas vassouras apenas na ficção dos contos tipo Branca de Neve, até teriam razão em dizer que estamos fazendo tempestade em copo d’água. Já nos disseram que estávamos reeditando o Index Librorum Prohibitorum (uma lista negra extinguida em 1965, com a qual a igreja romana durante séculos proibiu a produção literária), quando tempos atrás alertamos contra os efeitos negativos da série Harry Potter. Em todo caso, o problema é que as bruxas viraram assunto de fé e religião. E religião num país democrático está na ordem da liberdade de cada um, coisa que ninguém pode impor aos filhos dos outros. Se isto está na Constituição, então nenhuma escola ou professor do ensino público têm o direito de praticar pedagogia usando as bruxas como tema. Quem sabe esta pedagoga que está fazendo seu doutorado sobre o encantamento que as bruxas exercem nas crianças, deveria tomar conhecimento nesta questão sobre o ensino religioso nas escolas antes de recomendar sua experiência pedagógica com as bruxas.

Criança sempre foi assunto muito sério na Bíblia, tanto que certa vez Jesus disse: “Quanto a estes pequeninos que crêem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa ser jogada no mar, com uma grande pedra amarrada no pescoço” (Mateus 18.6). Por isto, quando ela recomenda que devemos “educar a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele” (Provérbios 22.6), então percebe-se a importância da qualidade do ensino na formação da personalidade de nossos filhos. Segundo os especialistas, 80% do caráter e da capacidade intelectual de uma pessoa são formados até os primeiro oito anos de vida. É aquela história da árvore que nasce torta e que precisa ser corrigida enquanto é pequena e flexível. Por isto nem seria necessário dizer que o ensino escolar tem uma enorme responsabilidade junto com a educação familiar sobre aquilo que as crianças vão ser na vida.

A Bíblia diz que “os filhos são um presente do Deus Eterno; … são como flechas nas mãos de um soldado” (Salmo 127.3,4). A flecha, além de estar corretamente apontada para atingir o alvo, precisa de um arco para ser arremessada. Mas o interessante nesta analogia é o significado na Bíblia de pecado (amartia no grego) que originalmente significa “errar o alvo”. Isto porque a criança nasce em direção oposta ao alvo de Deus, nasce em pecado (Salmo 51.5), e agora como uma flecha, precisa da direção e da força dos pais ou responsáveis, para que possa acertar o alvo. E o alvo é aquele que disse: “deixem que as crianças venham a mim e não as proíbam” (Lucas 18.16).

Diante disto, não é nenhum tempo perdido aquela horinha de conversa com os filhos. Porque se estão descobrindo que as bruxas têm um poder sedutor nas práticas pedagógicas, muito mais poderoso é o ensino de Jesus, ou conforme o apóstolo escreveu para Timóteo, “desde menino você conhece as Escrituras Sagradas, que lhe podem dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3.15).

Fonte: www.tele-fe.com.br

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