Casais – O amor não é opção. É mandamento!

Autor: Bispo José Ildo Swartele de Mello

* Conteúdo da palestra do Bispo Ildo para o Retiro de casais de Vila Bonilha no ano de 1994 no hotel Auto-Tour em Serra Negra:

O fundamento do casamento
A mentalidade utilitarista tem tomado conta da sociedade moderna, onde cada um busca o que é seu. É a mentalida-de egoísta da auto-satisfação e do proveito próprio (cada um quer levar vantagem em tudo). É aquele patrão que suga do empregado e depois o dispensa quando este já não lhe interessa mais. A mesma mentalidade descartável se observa no casa-mento, quando as pessoas parecem mais perguntar: “que vantagem que eu levo?” do que “o que é que eu estou trazendo para o casamento?”. Os votos e os compromissos do casamento, tais como: “na felicidade ou na desventura, em riqueza ou na pobreza, com saúde ou enfermo(a)… até que a morte nos separe”, são quebrados com a maior facilidade. Assim, quase tudo se torna desculpa para a separação e o divórcio. Infantilidade e leviandade são uma constante em nossa sociedade. Os casais não se esforçam mais como antigamente para enfrentar e superar os obstáculos que surgem ao casamento. Não unem mais suas forças para remover o obstáculo ou superá-lo com criatividade e disposição. Mas, afinal, o que é o casamento? Seria mera-mente um contrato social entre duas pessoas? O que deve sustentar um casamento? A falta de amor seria desculpa legítima para se dissolver um casamento? Dietrich Bonhoeffer escreveu um sermão para o casamento de uma sobrinha sua. Disse ele: “O casamento é maior do que o amor que vocês têm um pelo outro. Ele tem em si grande dignidade e força por ser a ordenança santa através da qual Deus planejou a perpetuação da raça humana, até o fim dos tempos. No amor que os une, vocês vêem apenas a si mesmos no mundo, mas ao se casarem tornam-se um elo na cadeia das gerações que Deus faz apa-recer e partir para sua glória, chamando-as para o seu reino. Em seu amor, vocês vêem apenas o sétimo céu da sua felici-dade, mas no casamento recebem uma posição de responsabilidade perante o mundo e a raça humana. Seu amor é proprie-dade particular, mas o casamento não pertence a vocês; é um símbolo social, uma função de responsabilidade.”
A importância da aliança – Compromisso e fidelidade – Deus odeia o repúdio: meditar em Malaquias 2.10-16.
Conclusão:
1) Divórcio não é uma opção para o cristão e nem a solução para os problemas de relacionamento.
2) O temor do Senhor é a base de sustentação dos nossos relacionamentos (Ef 5.21, 22 e 25; Cl 3.18 – observando as expressões “no temor do Senhor, “como ao Senhor”, “como convém no Senhor”); é a base para a solução das diferenças, crises e proble-mas
3) Então o casal, no temor do Senhor, deve levar a sério sua aliança e compromisso; devem procurar nutrir o amor e os afetos. Cada um deve se esforçar por preservar a unidade, a harmonia, promovendo, assim, a felicidade do lar.
Enfrentando crises e dificuldades no casamento:

Discussão em grupos:
Vamos nos dividir em dois grupos, mulheres e homens, para discussão sobre como agir em situações complicadas. Podemos levantar situações reais e hipotéticas visando receber a contribuição dos membros do grupo para quais seriam as melhores atitudes em tais circunstâncias. Quais os princípios que devem nortear nossas atitudes? Precisamos aprender a lidar um com o outro.

Algumas áreas de atrito: 1) Comportamento: Temperamento – reagimos de modo diferente, etc. 2) Psicológicos: traumas e feridas na alma (necessário ser sensível ao cônjuge, conhecer seus dilemas interiores, seus traumas familiares: maneira como foi criada, etc.); 3) Criação: hábitos fortíssimos e arraigados (toalhas e roupas jogadas; limpeza e higiene; etc.) 4) gostos diferentes 5) supervalorização do irrisório, se faz uma tempestade num copo dágua (ronco, por exemplo) 6)Decisões e escolhas; decisões pessoais e profissionais (o marido, por exemplo, que vive trocando de emprego e comunica depois a esposa; mudança, compras, etc – o ideal seria uma profunda participação nas decisões mútuas) 7) Finanças 8) Intro-missões de familiares e amigos; como deve ser o relacionamento com os sogros? Quem deve estabelecer os limites? Como evitar problemas nesta área? Como solucionar os já existentes? 9) Sexo e afeto 10) Quando o cônjuge é negligente para com as suas responsabilidades; 11) Vícios; 12) Falta de Comunicação; palavras duras e cruéis; carência de palavras amigas e chei-as de afeto; falta de elogios em particular e em público; 13) Ciúmes; 14) infidelidade, mentiras.
O que fazer quando brigamos? Somos humildes para reconhecer os nossos erros ou sempre nos justificamos? Sa-bemos pedir perdão? Somos maduros o suficiente para perdoar e buscar a reconciliação? Tomamos a iniciativa para a reapro-ximação ou ficamos esperando que o outro o faça? Estamos dispostos a renunciar aquilo que estorva nosso relacionamento conjugal e familiar, abandonando uma atitude egoísta e buscando o bem comum a todos? O que cada cônjuge pode fazer para melhorar o seu casamento? O que fazer quando o amor esfria ou acaba? Seria interessante ler o estudo “as característi-cas do amor – I Co 13.4-8” (na próxima página).
Obs.: Quando nos dividirmos em grupos, precisamos lembrar que não temos tempo para ficarmos ouvindo queixas do cônjuge. É momento de posicionamento. Vamos tomar atitudes, vamos fazer nossa parte, aquilo que está ao nosso alcance. Vamos nos concentrar naquilo que podemos fazer para melhorar nosso casamento. Amor é verbo, é ação. O amor não é algo externo a nós, como um raio que cai sobre nós, a respeito do qual não podemos fazer nada. Somos responsáveis pelo amor. Não podemos dizer: “não amo mais, acabou, o que me resta fazer agora senão desistir, ou, o que posso fazer já que não amo mais?”. Pois, na verdade, você pode fazer muito. Você pode amar! Você pode investir no amor, plantar, regar, cultivar, fazer crescer. O amor é arma poderosa que pode transformar toda e qualquer situação. Plante o amor e colherá o fruto da felicida-de. Devemos amar assim como Deus nos amou, de maneira incondicional. Mas, muitos dizem: “Eu amarei se ele(a) fizer isso e aquilo.”

AS CARACTERÍSTICAS DO AMOR – I CORÍNTIOS 13.4-8

No original grego, todas as descrições do amor são expressas por meio de verbos, e não por meio de adjetivos, o que nos faz lembrar que o amor é uma força dinâmica, e não estática. O amor é mais que sentimento, é ação. O amor se expressa por meio de atitudes.

O AMOR É:

PACIENTE
(V.4) Custa a ficar zangado e irritado; não levanta a voz e nem perde a calma. Sabe esperar o tempo certo, sem murmurar. Tem uma tremenda capacidade para suportar.

BENIGNO
(V.4) gentil; cortês; carinhoso; cheio de bons frutos; útil; se manifesta de diversas formas: presen-tes, flores, lembrancinhas inesperadas, algo preparado com capricho e muitos outros gestos atenciosos.

NÃO É CIUMENTO
(V.4) 1 Jo 4.8 – “… o perfeito amor lança fora o medo.” O ciúme extingue o amor. Ct 8.6.

NÃO É ORGULHOSO
(V.4) O amor se preocupa em dar-se, e não em afirmar-se. “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda.” (Pv 16.18). O amor é humilde, preocupando-se em atender às carências emocionais e materiais dos outros.

NÃO É RUDE (v.5) Não é grosseiro, sarcástico ou cínico. É cheio de tato, nada fazendo capaz de levar o outro a se envergonhar. Observa o decoro e as boas maneiras.

NÃO É EGOÍSTA
(V.5) Não busca os próprios interesses. Não busca o seu próprio prazer ou sua própria felicidade. O amor nada busca que queira apenas para si mesmo. Há um ditado popular que diz: “Você quer ser feliz? Não case. Você quer fazer uma outra pessoa feliz? Case.”

É AFÁVEL
(v.5) Onde a desarmonia, o mau gênio e a irritabilidade dão lugar a ternura. O amor não se ofende com facilidade e nem reage com ira e hostilidade, seja verbal ou emocionalmente.

É PERDOADOR
(v.5) Não se ressente do mal. Não guarda mágoa ou rancor. Não fica marcando escores a favor um do outro.

É JUSTO E
SINCERO (v.6) O amor abomina todo mau caminho. Não é como os bisbilhoteiros que se alegram com o mal. Só se produz confiança através da sinceridade. “Nada podemos contra a verdade”.

TUDO SOFRE (v.7) O amor é sacrificial, não recua facilmente; agüenta; suporta; supera.

TUDO CRÊ (v.7) Indica aquela qualidade que está sempre disposta a levar em conta as circunstâncias, e a ver nos outros o melhor. É fácil pensar o pior, mas o amor retém a sua fé. Não implica que o amor é enganado pela simulações dos velhacos, mas, sim, que o amor está sempre disposto a conceder o benefício da dúvida, não procurando uma razão por em descrédito a integridade de alguém.

TUDO ESPERA(v.7) É otimista, se recusando a tomar o fracasso como final.

TUDO SUPORTA
(v. 7) Traz a idéia de constância. É a resistência de um soldado que, no grosso da batalha, não fra-queja, mas continua indo em frente, sem parar, vigorosamente. O amor não se deixa vencer. Tudo suporta, tudo supera. Não desanima. Prevalece contra todos os obstáculos. Vence!

HINO 380
1. Qual o adorno desta vida? É o amor, é o amor.
Alegria é concedida pelo amor, pelo amor.
É Benigno é paciente, não se torna maldizente,
não se torna maldizente, este meigo amor.
3. Inda quando for custoso, nutre amor, nutre amor!
Ao irado e mui furioso, mostra amor, mostra amor.
Não te dês por insultado, mas responde com agrado.
Mas responde com agrado, vence pelo amor.
2. Com suspeitas não se alcança, doce amor, doce amor.
Onde houver desconfiança, ai do amor, ai do amor!
Pois mostremos tolerância, muitas vezes a arrogância,
muitas vezes a arrogância murcha e mata o amor.
4. Não te irrites, mas tolera, com amor, com amor.
Tudo sofre, tudo espera, pelo amor, pelo amor.
Desavenças e rancores não convém a pecadores,
não convém a pecadores salvos pelo amor.
5. Pois irmão ao teu vizinho, mostra amor, mostra amor.
O valor não é mesquinho, deste amor, deste amor.
O supremo Deus nos ama, Cristo para o céu nos chama;
Cristo para o céu nos chama, onde reina o amor!

Somos imperfeitos – precisamos de ajuda – Necessidade de perdão (Mt 18.21-22; 19.13-15); Não guardar rancor ou mágoas (Ef 2.26 e 27). Sem perdão nenhuma relação a dois sobrevive.

MARIDO, EXAMINE SEU AMOR

As perguntas abaixo são altamente reveladoras. Esta é uma auto-avaliação, você não precisará mostrar o resul-tado para ninguém. Atribua notas de 0 a 10 em cada uma das perguntas.

1. ____ Você tem um forte e afetuoso sentimento de interesse pelas necessidades e anseios de sua esposa, que gera em você uma disposição de sacrificar-se para atender a ela?
2. ____ Você aprecia a personalidade, a companhia e a amizade dela?
3. ____ Vocês possuem objetivos e interesses em comum, dos quais falam livremente?
4. ____ Você a respeita e admira, apesar de seus problemas e fraquezas?
5. ____ Existe entre você e ela atração mútua, de modo que freqüentemente cheguem à satisfação no ato sexual?
6. ____ Você deseja ter filhos (sendo isso fisicamente possível) que possuam as características físicas e de temperamento de ambos, e a quem possa comunicar seus valores morais e espirituais?
7. ____ Você tem uma fé firme em Deus, que constitui uma influência positiva na vida dela?
8. ____ Você possui aquele senso de fidelidade e posse em relação a ela, de tal maneira que outras mulheres não o atraiam da mesma forma?
9. ____ Você tem sempre o desejo de estar na companhia dela?
10. ____ Você possui uma verdadeira apreciação pelo sucesso dela?

____ TOTAL DE PONTOS

• Se você fez entre 90 e 100 pontos, está indo bem.
• Se fez entre 80 e 90, precisa aprimorar mais seu amor.
• Entre 70 e 80, suas deficiências estão ficando sérias.
• Abaixo de 70, você precisa buscar muito auxílio em aconselhamento, devendo consultar seu pastor.

MARIDOS, CUIDADO!

Uma publicação do Instituto Americano de Relacionamento Familiar mostra os sete erros mais comuns dos maridos, na opinião das esposas.

SETE PEDRAS DE TROPEÇO DOS MARIDOS:
1. Falta de ternura.
2. Falta de educação.
3. Falta de sociabilidade.
4. Não compreender o temperamento e as peculiaridades da esposa.
5. Injustiça em questões financeiras.
6. Freqüentes observações irônicas ou arremedo das esposas em presença dos filhos ou de visitas.
7. Falta de sinceridade e lealdade.

Outras reclamações comuns:
1. Falta de elogios e romantismo no casamento;
2. Não quer ser tratada como um objeto de satisfação pessoal do marido (reclamam das atitudes egoístas e utilitaristas);
3. Falta de comunicação;
4. Infidelidade;
5. Não temos tempo para ficarmos juntos.
Para meditação: Efésios 5.25-33, I Coríntios 13 e Romanos 12.14-21.

AVALIE O SEU ROMANTISMO
• Você ainda pega na mão de sua esposa?
• Você ainda fala palavras românticas ao ouvido dela?
• Você ainda se senta ao lado dela no sofá?
• Existe alegria em mandar bilhetes um para o outro?
• Você ainda manda flores para ela?
• Você convida a sua esposa para saírem juntos?

PARA AS ESPOSAS
A ESPOSA DEVE: BASE BÍBLICA SENÃO, O MARIDO…

Aprender a confiar nas decisões tomadas pelo marido. A esposa deve sempre participar das decisões, mas quando houver divergências, não deve impor sua opinião, deve deixar a decisão final por conta do marido. Caso o marido esteja equivocado, aprenderá a dar mais ouvidos à mulher. 1 Pe 3.5 Se não o marido passa a tomar decisões sem

consultar a esposa; começa a ter medo de fracassar diante dela. A ansiedade da esposa perturba o marido.
Reconhecer e valorizar as boas qualidades do marido Fl 4.8 Se não o marido demonstra espírito de antagonismo para com a esposa; sente um complexo de inferioridade; sente-se desprezado.

Perdoar as faltas do marido; não guardar mágoas Mt 6.14-15 Se não o marido passa a ignorá-la; passa a se irritar com mais facilidade; tenta se justificar apontando os defeitos da esposa; começa a duvidar de seu amor.

Procurar manter a boa forma e a aparência para sem-pre agradar o marido Livro de Canta-res
Pv 11.16 Se não o marido começa a não se sentir mais atraído e interessado na esposa, o que o tornará mais vulnerável às tentações de infidelidade conjugal.

Aprender a viver dentro dos limites da renda familiar 1 Tm 6.8; Fl 4.11-12 Se não o marido se irrita e pode acabar desistindo de agradar a esposa; passa a não confiar mais nela; ou, pelo contrário, pode, na tentativa de por fim ao descontentamento da esposa, acabar adquirindo coisas materiais que estão além de suas condi-ções financeiras, afundando-se em dívidas que não consegue pagar, comprometendo sua honra e dignidade.

Aprender a não murmurar e se queixar do marido e das circunstâncias, etc. Jd 1.16; Fl 2.14;
1 Co 10.10  Se não o marido perde o prazer de estar ao seu lado, de conversar; procura evitá-la.

Evitar encrencas, não ser rixosa e nem iracunda Pv 21.19; 25.24 Se não o marido vai preferir morar sozinho numa terra deserta.
S
er sábia para edificar sua casa, promovendo o bem estar de todos os seus, um ambiente agradável e de satisfação. Agindo com prudência, cuidando com ca-rinho e dedicação dos seus afazeres. Pv 14.1 Se não o marido vai se entristecer e ficar desanimado.

Ser mais compreensiva com as necessidades do marido de estar, de vez em quando, com seus amigos, para por exemplo, pescar, praticar esportes, conversar, participar da sociedade de homens, etc.. A esposa deve até mesmo incentivar o marido neste sentido. 1 Co 7.34 Se não o marido Vai se sentir pressionado. O marido não tem que escolher entre a família e amigos; pois, guarda-das as devidas proporções, ele pode e deve ter os dois, o que fará dele um homem muito mais fe-liz e realizado. É bom para o marido saber que a esposa compreende e apóia o marido neste sentido. Isto fará com que o marido se sinta en-corajado para fazer o mesmo em relação a espo-sa.

Não deve evitar o marido, pois o marido tem direito sobre o seu corpo assim como ela tem direito sobre o corpo do marido; ambos devem promover a satisfa-ção sexual um do outro. Os deleites e os prazeres se-xuais são puros e dignos dentro do casamento. 1 Co 7.3,4s.
Pv 5.19; Ec 9.9 Se não o marido ficará mais vulnerável às tentações de adultério.

Ser submissa como convém no Senhor; não deve ter domínio sobre o marido.
Obs.: Submissão não é o mesmo que subserviência. A mulher não deve ser escrava do marido. O marido deve exercer sua autoridade com amor, sem ser auto-ritário. Ef 5.21 fala sobre uma mútua submissão que não destrói o senso de autoridade, mas que ensina que um homem também deve se submeter à sua es-posa, concordando com as demandas legítimas dela, para que ela possa desenvolver-se em um ambiente de respeito. Ef 4.24; Cl 3.18;
1 Pe 3.1-5 Se não… O mal medra na família infeliz que conta
Com um galo silente e uma galinha que canta:
Não sei qual vive de maneira mais desnatural,
Maridos obedientes ou esposas dominadoras.
  (Francis Quarles)

MANTENDO ACESA OU REAVIVANDO A CHAMA DO AMOR

1. Andando no Espírito.
Qualquer tipo de rompimento que haja no relacionamento do casal irá refletir-se no relacionamento deles com Deus. Uma falha no relacionamento é um sinal de que não estamos andando no Espírito. Se estivermos bem com Deus, estaremos bem com nosso cônjuge.
2. Não guardar rancores.
Nunca ficar pensando muito em mágoas, ofensas e injúrias, nem nos pontos fracos do cônjuge. Todas as pessoas que se queixam de terem perdido o amor pelo cônjuge, tem uma lista de queixas na ponta da língua.
3. Reconhecer e agradecer a Deus pelas virtudes do cônjuge.
O ato de estar sempre se queixando só serve para deteriorar os bons sentimentos, ao passo que o ato de dar graças alimenta-os. Nenhuma pessoa que se queixa continuamente de seu cônjuge pode continuar amando-o, assim também, se der-mos graças a Deus, todos os dias, pelas virtudes do nosso cônjuge, não teremos dificuldades para amá-lo. Louvor e ação de graças são fatores muito poderosos para reacender e manter acesa a chama do amor.

ESCREVA DEZ QUALIDADES DO SEU CôNJUGE:
1. 6.
2. 7.
3. 8.
4. 9.
5. 10.

Sugestão: Leia esta lista todos os dias e desenvolva o hábito de reconhecer e agradecer a Deus, diariamente, pelas virtudes de seu cônjuge.
Princípios bíblicos:
1 Pe 3.9-12 (fazer a leitura bíblica primeiramente, para depois atentar para as diretrizes destacadas abaixo)
1. Refreie a sua língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente;
2. Aparte-se do mal.
3. Pratique o que é bom;
4. Busque a paz e empenhe-se por alcançá-la

Romanos 12.14-21 (fazer a leitura bíblica primeiramente, para depois atentar para as diretrizes destacadas abaixo)
1. Abençoe sempre e nunca amaldiçoe quem estiver causando dificuldades a você; Você abençoa seu cônjuge e seu casamen-to de quatro modos: (1) por meio de palavras bondosas e cheias de amor ditas a ele e sobre ele; (2) através de seu compor-tamento prático, que mostra bondade amorosa para com ele em atos grandes e pequenos; (3) demonstrando sua atitude de agradecimento e apreciação por ele em particular e em público, e (4) através de suas orações a Deus a favor dele.
2. Tenha empatia e compreensão por seu cônjuge;
3. Não pense que você é melhor do que seu cônjuge;
4. Não se mostre orgulhoso e presunçoso, mas seja humilde, reconhecendo as próprias falhas;
5. Não pague o mal com o mal, mesmo nos detalhes mais insignificantes.
6. Tenha cuidado para fazer o que seu cônjuge acha certo, procure agradá-lo com palavras e obras, gestos carinhos e toques de amor, com um sorrisos e feições simpáticas. Promova seu bem estar e felicidade.
7. No que depender de você, viva em paz em seu casamento;
8. Nunca se vingue;
9. Faça coisas boas para seu companheiro constantemente, sem levar em contra o tratamento recebido dele;
10. Não se deixe vencer pelo mal. Em lugar disso, vença o mal com o bem! Ou seja, não retribua na mesma moeda o mal recebido, mas paga o mal com o bem.

Por fim, lembre-se de que quanto maior o número de meios que você descubra para relacionar-se com seu cônjuge, tanto mais o seu amor se fortalecerá. Vocês precisam partilhar todos os aspectos da vida: tempo, atividades, interesses e preo-cupações, idéias e pensamentos íntimos, espiritualidade, prazeres, objetivos familiares, etc.

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