Autor: Josivaldo de França Pereira
Muitas vezes nós dizemos que amamos ao Senhor e que Ele é tudo de bom que nós temos. Nós o amamos e por Ele entregamos a nossa vida, é o que dizemos também.
Entretanto, existe algo no coração de Deus que nem sempre está no coração dos filhos de Deus: a paixão pelos perdidos. Muitas vezes, nós pastores, temos uma dificuldade imensa de inculcar na cabeça dos crentes a coisa mais natural da vida cristã: Missões.
Deus teve um único Filho e fez dele um missionário. Jesus teve seus seguidores e fez deles missionários. A igreja do Senhor foi edificada com o propósito de proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Por que somos tão egoístas? Por que pensamos tanto em nós mesmos?
Missões está em toda Bíblia. Do Gênesis ao Apocalipse. A Bíblia é um livro missionário.
O Deus do Antigo Testamento é um Deus missionário.
O Cristo dos Evangelhos é um Cristo missionário.
O Espírito Santo do livro de Atos é um Espírito missionário.
Os discípulos e apóstolos de Cristo foram discípulos e apóstolos missionários.
A Igreja Primitiva era uma igreja missionária.
E nós o que somos?
Missões não é uma invenção do pastor. É uma idéia de Deus. E todo aquele que não se envolve nesta obra certamente está fora dos propósitos do próprio Deus.
Missões não é uma opção de vida. É a própria vida de uma igreja. A saúde de uma igreja depende do seu envolvimento missionário. Não basta dizer (como às vezes temos ouvido): “Eu não tenho nada contra missões”. Não são as palavras que definem o que pensamos, mas sim as nossas atitudes. É preciso envolvimento e compromisso com a obra do Senhor. Temos que amar o trabalho missionário. Temos que gostar do que Deus gosta e amar o que Deus ama. Fazer missões não é um dom, é uma responsabilidade da qual você e eu não podemos ficar fora dela.
Missões não é algo para ser lembrado de vez em quando mas sempre.
O coração de Deus é um coração missionário. A obra missionária está no coração de Deus.
Está no seu?
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