Quero parafrasear um famoso verso de Jesus quando disse: “os pobres, sempre tereis convosco”, e dizer: “os porcos, sempre tereis convosco”.
Não, caro amigo e amiga, não estou me referindo aos belos e suculentos suínos que degustamos com prazer. Refiro-me aos porcos humanos. Aquelas pessoas que insistem em demonstrar menosprezo pela natureza tratando-a com desprezo e ignorância. Pessoas que não conseguem beber um refrigerante sem jogar a latinha na rua. Pessoas que jogam lixo nos parques, que quebram árvores, que destroem flores, que não reciclam o lixo e tantas outras coisas que fazer para destruir a beleza da criação.
Essas pessoas, se assim agem, são também capazes de chutar gatos e espancar cachorros. Certamente são desprovidas da boa etiqueta e são rudes no trato com as pessoas ao seu redor. Para mim, é inconcebível que alguém que joga lixo na rua e nos parques seja ao mesmo tempo boa e gentil.
E a igreja tem o que a ver com isso? Tudo. Se as igrejas pregassem mais sobre a teologia da criação, ajudaríamos na preservação da natureza. Nossas crianças ficam entaladas numa sala de Escola Dominical ano após ano aprendendo sobre Moisés e o Mar Vermelho, Josué e a muralha de Jericó e o cego Bartimeu. Beleza. Mas não sabem nada sobre a criação.
Não seria interessante se os professores(as) das crianças as levassem num parque no domingo pela manhã e as ensinassem sobre o cuidado com as coisas de Deus? Tenho certeza que a petizada apreciaria bastaste o ir a igreja no domingo pela manhã.
Bem, fica ai a sugestão.
Quanto a você, espero que o verso acima não se aplique.
Antonio Carlos Barro