Buscar a paz

Corações que reconhecem seus erros
Corações que reconhecem seus erros

“Em favor de meus irmãos e amigos, direi: Paz seja com você! Em favor da casa do Senhor, nosso Deus, buscarei o seu bem.” Salmos 122.8-9

Oportunidades! Elas são especiais e nos faz crescer. Temos a oportunidade de conhecer um pouco mais esse pequeno pedaço de terra, essa amostra do amor de Deus chamada Israel. O convite do Pai, nessa oportunidade, é o de alargar o nosso coração, e, ultrapassando desconhecimentos ou preconceitos, amar mais. Deus ama tremendamente o povo de Israel, mas a partir dele, ama sem nenhum limite, todos os povos.

Sendo ali onde tudo começou, a gratidão precisa brotar. Agradeço a Deus por aquela terra, agradeço a Deus por aqueles montes, agradeço a Deus pelo Mar da Galileia, uma amostra de vida que recolhe muito da história de vida de Jesus enquanto aqui na terra.

O meu coração é convidado a orar pela paz daquele povo, e dos povos vizinhos. Não é a toa que, no local onde Deus começou tudo, haja tanta luta contra o homem e contra o amor do Pai. Lá, onde o amor se derramou por nós, a guerra se levanta tão presente que quase dá para apalpar. O inimigo da humanidade faz questão de plantar o desamor e a brutalidade, distorcendo o homem que Deus criou para ser gloriosamente cheio de paz. Nesse contexto precisamos ganhar do coração de Deus uma compaixão enorme, tanto por israelenses quanto por árabes, pois cremos como o irmão Botrus, um nazareno, nos explica: apenas o amor do irmão mais velho, Jesus, pode uni-los.

Nesse sentido, a oração pela paz em Israel se torna um imperativo. Nós amamos profundamente esse que Deus ama, e nos unimos orando para que, pela revelação profunda do amor de Jesus, esses povos tenham paz.

No Monte Bental eu ouvi sobre os milagres de Deus para cuidar da paz de Israel, mas também ouvi as bombas explodindo ali perto, e cresceu no meu coração a convicção de que o Deus de Paz aguarda com tanta expectativa a acolhida no coração dos homens para a reconciliação entre esses povos… irmãos.

É um convite divino o que recebemos: interceder por eles e, orando pela paz, amar esses povos como Deus os ama, pois enviou Jesus para morrer por eles, cada um deles. As guerras e inimizades são tão inúteis quanto varrer o deserto. Mas o amor é tão precioso quanto cada gota de água, que faz florescer o deserto!

Como filhos e filhas do Deus Altíssimo, hoje é imperativo orar pela paz de Israel e dos povos vizinhos e amar esses que, tão perto do Pai, ainda não estão em seu colo de amor – mesmo que esse Pai insista tanto, todos os dias, com braços abertos, sentado no caminho, aguardando e aguardando e aguardando a volta do filho amado.

Talvez sejamos filhos mais velhos e não temos o direito de recriminar o Pai por amar tanto esse filho pródigo. Sendo nós mesmos alvo desse imenso amor, precisamos alargar o nosso coração para amar os irmãos que o Senhor tem buscado com amor eterno, todos os dias.

Orem pela paz de Jerusalém: “Vivam em segurança aqueles que te amam! Haja paz dentro dos teus muros e segurança nas tuas cidadelas!” (Salmo 122.6-7).

Autora: Leila Paes

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